Luiz Felipe Scolari e o Estádio Internacional de Yokohama se reencontraram nesta quarta-feira, mais de 13 anos depois. O treinador do Guangzhou Evergrande pisou novamente no gramado onde conquistou o pentacampeonato mundial com a seleção brasileira para comandar o último treino de sua equipe antes da semifinal do Mundial de Clubes contra o Barcelona,nesta quinta, às 8h30 (de Brasília) - o GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real, e o SporTV transmite ao vivo.
Antes de retornar ao palco onde viveu o capítulo mais importante de sua carreira, com a vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha em 30 de junho 2002, o técnico concedeu entrevista coletiva em que falou sobre o reencontro com o estádio, fazendo questão de frisar que "não ganhou a Copa" - e, sim, foi apenas parte da conquista.
- Eu não ganhei, porque não entrei em campo. O técnico faz parte de um grupo, é bom que se diga.
Estou feliz, porque Yokohama foi um capítulo especial para o Brasil todo e para a nossa comissão técnica. Hoje, quando entrarmos no campo, acho que alguma coisa de sentimento vai passar. Mas como disse outro dia, a vida segue, independente dos resultados, das situações. A gente vai seguindo. Vamos ver o que vai acontecer agora - afirmou.
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Naquela histórica conquista, Felipão foi uma das figuras centrais ao formar a famosa "família Scolari" - que passou de uma equipe desacreditada no fim das eliminatórias à campeã mundial. O treinador, porém, não acredita que tenha que use esforçar ao usar sua facilidade para motivar os jogadores para o confronto contra o Barça e usou o capitão Zheng Zhi - ao seu lado na coletiva - como exemplo da postura que o Guangzhou deve ter em campo, frisando o "coração".
- Eu não vou passar uma motivação especial. Essa motivação especial já existe quando ganhamos o Campeonato Chinês, quando ganhamos a Copa da Ásia, quando passamos da primeira fase desse Mundial. A motivação já existe. Pensem em quantos clubes do mundo gostariam de estar no nosso lugar hoje. Não precisa de mais motivação. Vou aproveitar para colocar algo aqui, para todos... Este é o exemplo do meu time. É capitão, tem qualidade, joga futebol, tem liderança e tem coração. Amanhã, vai jogar com tudo isso. Ele e o Guangzhou - disse, demonstrando carinho pelo camisa 10.
Scolari voltou a exaltar a evolução do futebol chinês, onde iniciou seu trabalho em junho, substituindo Fabio Cannavaro. De acordo com o técnico, enfrentar equipes de escolas diferentes é fundamental para o amadurecimento do Guangzhou, campeão nacional nas últimas cinco temporadas e bicampeão asiático em um intervalo de três anos.
- O que vou passar, e tenho passado a eles, é o meu agradecimento por tudo o que têm feito pelo Guangzhou. Nós sabemos das nossas qualidades. Sabemos que o Barcelona é uma das três melhores equipes do mundo. Os jogadores têm noção disso, mas têm vontade, dedicação, inteligência. E nós vamos fazer um bom jogo. Nossa equipe e é qualificada. Para ser campeão da Ásia, tem que ter qualificação. E essa qualificação foi colocada em xeque contra o América . Portanto, confio em meus jogadores. Respeito, admiro, gosto do futebol do Barcelona, mas acredito nos meus jogadores.
Pergunta sobre corrupção no futebol brasileiro irrita técnico
Demonstrando felicidade pela grande oportunidade no Mundial, Felipão somente se irritou quando um jornalista fez uma pergunta sobre a corrupção no futebol brasileiro, pedindo a opinião do técnico. Scolari retrucou com outra questão, frisando que o esporte tem vivido tempos ruins em todo o planeta.
- Só o futebol brasileiro? Ou todo o mundo? Se você perguntasse sobre o mundo, eu te responderia. Mas não apenas o Brasil.. O Brasil está no mundo - resumiu.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/noticia/2015/12/de-volta-ao-palco-do-penta-felipao-promete-guangzhou-com-coracao.html
Antes de retornar ao palco onde viveu o capítulo mais importante de sua carreira, com a vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha em 30 de junho 2002, o técnico concedeu entrevista coletiva em que falou sobre o reencontro com o estádio, fazendo questão de frisar que "não ganhou a Copa" - e, sim, foi apenas parte da conquista.
- Eu não ganhei, porque não entrei em campo. O técnico faz parte de um grupo, é bom que se diga.
Estou feliz, porque Yokohama foi um capítulo especial para o Brasil todo e para a nossa comissão técnica. Hoje, quando entrarmos no campo, acho que alguma coisa de sentimento vai passar. Mas como disse outro dia, a vida segue, independente dos resultados, das situações. A gente vai seguindo. Vamos ver o que vai acontecer agora - afirmou.
Felipão à beira do campo onde a seleção foi
penta em 2002 (Foto: AP)
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Naquela histórica conquista, Felipão foi uma das figuras centrais ao formar a famosa "família Scolari" - que passou de uma equipe desacreditada no fim das eliminatórias à campeã mundial. O treinador, porém, não acredita que tenha que use esforçar ao usar sua facilidade para motivar os jogadores para o confronto contra o Barça e usou o capitão Zheng Zhi - ao seu lado na coletiva - como exemplo da postura que o Guangzhou deve ter em campo, frisando o "coração".
- Eu não vou passar uma motivação especial. Essa motivação especial já existe quando ganhamos o Campeonato Chinês, quando ganhamos a Copa da Ásia, quando passamos da primeira fase desse Mundial. A motivação já existe. Pensem em quantos clubes do mundo gostariam de estar no nosso lugar hoje. Não precisa de mais motivação. Vou aproveitar para colocar algo aqui, para todos... Este é o exemplo do meu time. É capitão, tem qualidade, joga futebol, tem liderança e tem coração. Amanhã, vai jogar com tudo isso. Ele e o Guangzhou - disse, demonstrando carinho pelo camisa 10.
Scolari voltou a exaltar a evolução do futebol chinês, onde iniciou seu trabalho em junho, substituindo Fabio Cannavaro. De acordo com o técnico, enfrentar equipes de escolas diferentes é fundamental para o amadurecimento do Guangzhou, campeão nacional nas últimas cinco temporadas e bicampeão asiático em um intervalo de três anos.
Luiz Felipe Scolari Felipão Guangzhou
Evergrande (Foto: AP)
Pergunta sobre corrupção no futebol brasileiro irrita técnico
Demonstrando felicidade pela grande oportunidade no Mundial, Felipão somente se irritou quando um jornalista fez uma pergunta sobre a corrupção no futebol brasileiro, pedindo a opinião do técnico. Scolari retrucou com outra questão, frisando que o esporte tem vivido tempos ruins em todo o planeta.
- Só o futebol brasileiro? Ou todo o mundo? Se você perguntasse sobre o mundo, eu te responderia. Mas não apenas o Brasil.. O Brasil está no mundo - resumiu.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/noticia/2015/12/de-volta-ao-palco-do-penta-felipao-promete-guangzhou-com-coracao.html