Quando vivia seu auge com a camisa do Vasco, Edmundo se acostumou a ver em São Januário um jovem de menos de 20 anos que acompanhava quase todos os treinos da equipe. Segundo o ídolo cruz-maltino, o rapaz era tão apaixonado pela cruz de malta que era conhecido no clube como Marcinho Vascaíno. Tratava-se de Márcio Passos de Albuquerque, que ganhou fama no futebol com o nome de Emerson Sheik. Contratado pelo Flamengo, em 2009, ele chorou de emoção e jurou amor pelo clube. No ano seguinte, foi herói ao marcar o gol do título do Fluminense que deu fim a um jejum de 26 anos no Campeonato Brasileiro. A chegada ao Botafogo, portanto, pode ser vista como o cumprimento de um ciclo nos quatro grandes do Rio de Janeiro.
Emerson, entretanto, viveu o auge de sua carreira no Brasil atuando pelo Corinthians. Com gols decisivos, ajudou o Timão a conquistar o Brasileirão de 2011, a Libertadores, em 2012, e foi figura importante no título do Mundial de Clubes. Mas após passar um 2013 irregular, teve neste ano decretada sua saída do Parque São Jorge. Fora dos planos de Mano Menezes, ele acertou seu empréstimo até o fim da temporada com o Botafogo, onde tentará, aos 35 anos, recuperar a boa forma.
Fora os tempos de anonimato em São Januário, Emerson pode dizer que teve passagens marcantes pelos clubes do Rio de Janeiro. Pelo lado positivo, conquistou o Campeonato Carioca de 2009 pelo Flamengo e integrou o elenco campeão nas primeiras rodadas do Brasileiro. Ao chegar à Gávea, em março daquele ano, chorou de emoção:
- É o momento mais feliz da minha carreira. O Flamengo abriu as portas e estou aqui porque é um desejo. Tinha outras propostas mais vantajosas, mas vestir essa camisa usada por Zico e Junior, nossa, é uma alegria muito grande.
Por paixão e amor você faz coisas que é difícil explicar. Sempre quis jogar aqui - disse ele, que retornava ao Brasil após passagem de quase dez anos por clubes de Japão, Catar e França.
No ano seguinte, vestindo a camisa 10 do Fluminense, marcou o gol do título nacional, mas deixou as Laranjeiras após uma polêmica na Libertadores de 2011. Ele foi afastado depois de ser acusado de cantar uma música alusiva ao Flamengo antes do confronto com o Argentinos Juniors, em Buenos Aires.
Antes de acertar com o Corinthians, naquele mesmo ano, esteve perto de ser contratado pelo Vasco, mas no negócio acabou por não ser concluído.
- Cantei, mas não cantei sozinho. Outros atletas também cantaram, mas como diz o ditado só eu "levei" (paguei) o pato - defendeu-se.
Natural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Emerson aposta na volta do convívio com amigos e familiares como combustível para retomar a melhor forma. No reformulado elenco do Botafogo, ainda abatido pela eliminação precoce na Libertadores, poderá ter a regularidade necessária para recuperar seu bom futebol.
Após Botafogo e Corinthians acertarem os últimos detalhes da transferência na última sexta-feira, Emerson tem exames médicos marcados para esta segunda, no Rio de Janeiro. Completados os trâmites burocráticos, o Sheik será oficialmente confirmado e tendo a chance de fechar um ciclo nos clubes cariocas que vai do fã ao herói, do ídolo à esperança.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/04/de-fa-idolo-emerson-chega-ao-botafogo-para-fechar-ciclo-carioca.html
Emerson, entretanto, viveu o auge de sua carreira no Brasil atuando pelo Corinthians. Com gols decisivos, ajudou o Timão a conquistar o Brasileirão de 2011, a Libertadores, em 2012, e foi figura importante no título do Mundial de Clubes. Mas após passar um 2013 irregular, teve neste ano decretada sua saída do Parque São Jorge. Fora dos planos de Mano Menezes, ele acertou seu empréstimo até o fim da temporada com o Botafogo, onde tentará, aos 35 anos, recuperar a boa forma.
Emerson atuou com destaque
por Flamengo e Fluminense
antes de chegar ao Botafogo
(Foto: Editoria de Arte)
Fora os tempos de anonimato em São Januário, Emerson pode dizer que teve passagens marcantes pelos clubes do Rio de Janeiro. Pelo lado positivo, conquistou o Campeonato Carioca de 2009 pelo Flamengo e integrou o elenco campeão nas primeiras rodadas do Brasileiro. Ao chegar à Gávea, em março daquele ano, chorou de emoção:
- É o momento mais feliz da minha carreira. O Flamengo abriu as portas e estou aqui porque é um desejo. Tinha outras propostas mais vantajosas, mas vestir essa camisa usada por Zico e Junior, nossa, é uma alegria muito grande.
Por paixão e amor você faz coisas que é difícil explicar. Sempre quis jogar aqui - disse ele, que retornava ao Brasil após passagem de quase dez anos por clubes de Japão, Catar e França.
No ano seguinte, vestindo a camisa 10 do Fluminense, marcou o gol do título nacional, mas deixou as Laranjeiras após uma polêmica na Libertadores de 2011. Ele foi afastado depois de ser acusado de cantar uma música alusiva ao Flamengo antes do confronto com o Argentinos Juniors, em Buenos Aires.
Antes de acertar com o Corinthians, naquele mesmo ano, esteve perto de ser contratado pelo Vasco, mas no negócio acabou por não ser concluído.
- Cantei, mas não cantei sozinho. Outros atletas também cantaram, mas como diz o ditado só eu "levei" (paguei) o pato - defendeu-se.
Natural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Emerson aposta na volta do convívio com amigos e familiares como combustível para retomar a melhor forma. No reformulado elenco do Botafogo, ainda abatido pela eliminação precoce na Libertadores, poderá ter a regularidade necessária para recuperar seu bom futebol.
Após Botafogo e Corinthians acertarem os últimos detalhes da transferência na última sexta-feira, Emerson tem exames médicos marcados para esta segunda, no Rio de Janeiro. Completados os trâmites burocráticos, o Sheik será oficialmente confirmado e tendo a chance de fechar um ciclo nos clubes cariocas que vai do fã ao herói, do ídolo à esperança.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/04/de-fa-idolo-emerson-chega-ao-botafogo-para-fechar-ciclo-carioca.html