Dani Lins levanta a bola durante as quartas da Superliga (Foto: João Pires/Photojump)
Quem vê Dani Lins saltando o tempo inteiro, ditando o ritmo do Osasco dentro de quadra e levantando bolas preciosas para as suas companheiras não imagina o quanto está sendo dolorido para a campeã olímpica exercer diariamente o seu trabalho nesta temporada. Dores constantes nas costas e uma chata inflamação no nervo ciático têm dificultado a vida da levantadora titular da seleção brasileira. Mas isso impede a pernambucana de jogar em alto nível. Com muita habilidade e inteligência, Dani foi fundamental para que o Osasco avançasse à semifinal da Superliga feminina – a classificação veio após o time eliminar o Pinheiros, na noite de terça-feira, em São Paulo.
- Eu tenho treinado e jogado com muita dor. Cada jogo é uma superação minha. As minhas costas até que estão melhores agora. O problema maior é o nervo ciático. Estou sacando sem saltar e com dificuldade para me deslocar em quadra. Mas isso vai melhorar, porque estou me doando o máximo e as meninas estão me ajudando muito. Vou ter que fazer muita fisioterapia para chegar bem na semifinal - afirmou Dani.
Curiosamente, o central Sidão, que é noivo de Dani, também tem convivido com vários problemas físicos nesta temporada. Titular do Taubaté e da seleção brasileira, o vice-campeão olímpico em Londres 2012 passou um bom período afastado por conta de uma lesão na panturrilha, e também sofreu com dores musculares. Recuperado, ele é uma das armas do time do interior paulista para reverter a desvantagem na série de semifinal da Superliga contra o Sesi-SP, que vence por 1 a 0 o confronto em melhor de três partidas.
Dani, que completou 30 anos de idade em janeiro, acredita que o fato dela e de Sidão estarem encarando problemas físicos ao mesmo tempo pode ser explicado pelo pouco período de férias que eles têm anualmente por conta dos compromissos com seus clubes e com a seleção.Dani Lins vibra após boa jogada em vitória
do Osasco na Superliga (Foto:
João Pires/Photojump)
- Não sei o motivo. O Sidão mesmo fala que ele e eu estamos quebrados. A gente não sabe se é por causa do esquema "seleção-clube", "clube-seleção", que nos faz não parar nunca para descansar. Mas pode ser por isso.
Deixando os obstáculos gerados por seu próprio corpo de lado, Dani volta às suas atenções para a sequência da Superliga. Na noite desta quinta-feira, o Osasco conheceu o seu rival na semifinal, vai ser o Sesi-SP, que eliminou o Brasília em dois jogos.
- Agora é briga de cachorro grande. Vamos procurar descansar o corpo e a cabeça. Temos que treinar bem e bastante. A dor vai ficar de lado.
FONTE:http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/03/dani-lins-luta-contra-dor-no-ciatico-para-seguir-na-superliga-superacao.html
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