Os quase 60 mil torcedores do River Plate não conseguiram fazer a esperada pressão no Monumental de Nuñez. Apáticos, assim como seus jogadores em campo, os argentinos se depararam com um Cruzeiro maduro e tranquilo, que acabou merecidamente vitorioso na noite desta quinta-feira. Marquinhos se tornou o herói do jogo ao marcar, aos 36 minutos do segundo tempo, mas Marcelo Oliveira também teve papel importante. Ele sacou Arrascaeta, muito mal, para a entrada de Gabriel Xavier, que acabou se mostrando o mais lúcido em campo. Foi ele quem acreditou na jogada que culminou no gol. Sem força ofensiva e nada inspirado, o River parou em Fábio e na má pontaria para decepcionar seu torcedor.
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Agora, a vaga nas quartas de final será definida na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. O Cruzeiro joga pelo empate para se garantir nas semifinais da competição. Vitória do River por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis, enquanto qualquer outro triunfo dá a classificação aos argentinos. Quem avançar terá pela frente o classificado de Racing, da Argentina, e Guaraní, do Paraguai. Os paraguaios venceram em casa, nessa quinta, por 1 a 0, e têm vantagem igual à da Raposa no jogo de volta.
Marquinhos comemora o gol que deu a
vitória ao Cruzeiro (Foto: AP)
Muita transpiração e pouca inspiração. Esta é a síntese dos primeiros 45 minutos de River Plate e Cruzeiro. A partida, em Buenos Aires, começou com o visitante melhor, sem tomar conhecimento da bela festa protagonizada pela torcida no Monumental de Nuñez. Barovero não foi exigido, mas antes dos cinco minutos já havia tomado sustos. A partir dos 15 minutos, o time da casa equilibrou as ações e teve chances de marcar duas vezes com o atacante Téo Gutiérrez.
Na primeira, Fábio foi mais rápido e chegou antes na dividida. Na outra, o atacante acertou a rede, mas pelo lado de fora. Antes, o colombiano até tinha marcado, mas o auxiliar marcou acertadamente o impedimento. O empate sem gols foi justo na primeira etapa.
Brilha a estrela de Marquinhos
A conversa com os treinadores não alterou muito o panorama na volta do intervalo. A pouca qualidade técnica e criatividade dos times era evidente e o perde e ganha no meio-campo era a tônica da partida. Lances isolados proporcionavam alguns batimentos cardíacos mais acelerados dos dois lados. Um deles saiu dos pés de Willian, após tabela com Gabriel Xavier, que havia entrado na vaga de um apagado Arrascaeta. Com Barovero já batido, coube a Vangioni tirar em cima da linha. A resposta veio com Téo Gutiérrez, mas por pouco ele errou o alvo e mandou por cima.
Mas aos 36 veio a bola certeira. Depois de um pixotada da defesa argentina, Gabriel Xavier acreditou na jogada, bateu para o gol e viu a bola sobrar limpa para Marquinhos mandar para dentro e abrir o placar. Vitória justa do Cruzeiro, que com inteligência e tranquilidade suportou a pressão do River, saiu na boa e garantiu grande vantagem para avançar às semifinais da Libertadores. Décima vitória da Raposa e somente três derrotas diante do time argentino.
Jogo foi muito disputado no Monumental
(Foto: Enrique Marcarian / Reuters)
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