Cristóvão Borges vê fase "muito ruim" no Flu e anuncia: "Vou mexer no time"
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Cristóvão Borges vê fase "muito ruim" no Flu e anuncia: "Vou mexer no time"


Sem revelar jogadores ou posições, treinador tricolor reitera confiança em vaga à Libertadores e diz que derrota por 2 a 1 para o Inter foi motivada por desatenção


Por Porto Alegre, RS



Perder por 2 a 1 para o Inter referendou a fase irregular do Fluminense no Brasileirão: são apenas duas vitórias nos últimos 11 jogos (ganhou duas, empatou sete e acabou derrotado em outras duas), distância de cinco pontos para o G-4 e a oitava posição na tabela, a pior desde o começo do campeonato. E, para mudar o panorama, definido como “muito ruim”, Cristóvão Borges vai mudar o time. Ainda em Porto Alegre, palco da partida válida pela 28ª rodada (reveja os melhores momentos no vídeo acima), o treinador tricolor anunciou em entrevista coletiva a necessidade de alterar escalação e postura visando a partida contra Criciúma, sábado, no Maracanã. Tudo para manter as chances de classificação à Libertadores.

- Teremos de fazer mudanças. Vou fazer. São necessárias. Tem muitos jogos. Prece pouco, mas falta muita coisa no campeonato. Claro que temos de melhorar. Com o aproveitamento desse nível, fica impossível. É muito ruim. Tem de mudar algumas coisas, a nossa postura também. E mexer no time – avaliou o técnico, sem especificar quais jogadores ou posições terão mudanças.

Faltam dez rodadas para o término do Brasileiro. O Flu vem em queda livre – não figura no G-4 desde a 15ª rodada. Porém, Cristóvão, que justificou a derrota por uma desatenção na marcação, ainda acredita em levar o time para o torneio sul-americano:

- O time tem condição de reagir. Momento é duro. É o que temos de fazer. Começar a ganhar.
O Tricolor volta ao Rio na noite deste domingo. A segunda-feira é de folga. A reapresentação, terça à tarde. Não há jogadores suspensos para a próxima rodada. Carlinhos, em recuperação de lesão na coxa esquerda, deve ficar à disposição. O compromisso da vez dos cariocas é contra o Criciúma, no próximo sábado, no Maracanã, às 18h30 (de Brasília).


Confira a íntegra da entrevista:

Avaliação do jogo? Linha de impedimento determinou derrota?
A nossa equipe joga de forma compacta e com a defesa alta. Isso acontece em todos os jogos. Contra o Atlético-MG, fizemos e eles ficaram impedidos sete vezes. É arriscado, mas a nossa forma de atuar. Aqui, para não ficar pressionado, pois se fosse de outra forma a gente seria, foi a tática adotada. Jogamos avançado, a linha de defesa. Não tivemos problemas. A nossa dificuldade... os jogadores deles do lado do campo fecharam ao meio e isso nos dificultou a marcação. No segundo tempo, ganharam o meio de campo e fizeram o gol. Com o Edson era para melhorar a marcação. Equilibramos e empatamos. Depois disso, desatenção e levamos o gol.



São 11 jogos e apenas duas vitórias...
Teremos de fazer mudanças. Vou fazer. São necessárias. Tem muitos jogos. Prece pouco, mas falta muita coisa no campeonato. Claro que temos de melhorar. Com o aproveitamento desse nível, fica impossível. É muito ruim. Tem de mudar algumas coisas, a nossa postura também. E mexer no time.


Há ansiedade?
É natural. A necessidade de ganhar é muito grande. Temos consciência: precisamos de vitória. Com duas vitórias consecutivas, tudo muda. Estamos ansiosos. Empenho e entrega não faltam. Hoje foi uma desconcentração.


Falta espírito de guerreiros?
O espírito é bom. Existe entrega, vontade e dedicação muito grande. O jogo hoje era contra grande time, nos dificultou. Jogo foi equilibrado, houve alternância de domínio. Mesmo nas partidas que empatamos, poderíamos ter ganho. É isso que tem de corrigir. Contra o Bahia, tivemos grandes chances e não marcamos. Conta o Palmeiras, com poucas chances, vencemos por 3 a 0. Tem de fazer gol


Flu precisa de milagre para entrar no G-4?
Não. Falta muita coisa. O time tem condição de reagir. Momento é duro. É o que temos de fazer. Começar a ganhar.


Conca e Cícero estão abaixo da média?
Não é só o Cícero e o Conca, não. A equipe tem alternado momentos. Nosso forte é o conjunto. Quando alterna, para o bem e para o mal, as individualidades mudam. É assim. Acontece de a equipe não superar e, aí, eles jogam abaixo do nível.


Este é o time ideal?
Diguinho estava um tempo parado. Trabalhou muito bem. É experiente. Por isso, começou o jogo. Mas sentiu. Foi desgastante. Foi importante para ganhar ritmo. Terei uma semana para definir o time.


FONTE:
http://glo.bo/1vkweHL



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