Com uma atuação apática e um aproveitamento baixíssimo nas bolas de três pontos – apenas duas em 18 tentativas –, o Brasil conheceu nesta segunda-feira a sua terceira derrota em três jogos na Copa América. Sem Rubén Magnano, suspenso, a seleção masculina perdeu para o Uruguai por 79 a 73 e ficou em situação delicada na competição. Para alcançar a segunda fase só resta vencer a Jamaica nesta terça-feira, às 21h (de Brasília), partida que o SporTV transmite ao vivo e o SporTV.com acompanha em Tempo Real. Um adversário que no jogo anterior vendeu caro a derrota para Porto Rico por 88 a 82 e que também disputará a última vaga do grupo A.
Caso avance para o octogonal decisivo, o Brasil enfrentará as prováveis seleções classificadas no grupo B - México, Venezuela, República Dominicana e Argentina. O time levaria apenas quatro pontos para a fase seguinte, já que os pontos da vitória sobre um time eliminado não são considerados. Um desempenho que dificultaria ainda mais a conquista de uma das quatro vagas para o Mundial da Espanha, em 2014.
Aniversariante do dia, o uruguaio Batista saiu de quadra com o duplo-duplo - 22 pontos e 13 rebotes. Giovannoni, único que se salvou do desastre brasileiro, também chegou ao duplo-duplo - 20 pontos e 10 rebotes. Depois da partida, Larry Taylor, segundo maior reboteiro do Brasil, reclamou que o time não contribuiu no fundamento. Alex sabe que o time vai precisar jogar tudo contra a Jamaica.
O Brasil só liderou o placar nos primeiros minutos. O Uruguai fez o esperado, mandando bolas para Batista, e na metade do período vencia por 12 a 6. Parecia faltar confiança aos brasileiros. A defesa falhava, e rebotes e arremessos eram desperdiçados. Substituto de Magnano, o argentino Fernando Duró pediu tempo e o Brasil melhorou um pouco, após a entrada de Larry Taylor no lugar de Benite. A marcação encaixou, e o Uruguai passou a ter dificuldades para pontuar. Das mãos de Hettsheimeir, que também veio do banco, saíram quatro pontos que deixaram o Brasil a dois do adversário no final do período: 17 a 15.
voltou a ter problemas, e a confiança nos arremessos diminuiu. Na metade do período, quando o Uruguai chegou a 27 a 20, Durós voltou a parar o jogo. Giovannoni tentava puxar a reação, ajudando nos rebotes defensivos e liderando a pontuação. A vantagem uruguaia era mantida entre dois e sete pontos. No minuto final, Alex apareceu com uma bela cravada em um contra-ataque. Mas Batista, coadjuvado por Mazzarino, fechou o primeiro tempo como cestinha do jogo, 16 pontos, e líder nos rebotes, com os mesmos oito de Giovannoni, maior pontuador do Brasil com nove pontos. A vantagem continuava uruguaia: 36 a 33.
Durós fazia um rodízio constante dos jogadores, mas a situação não mudava. O time não ganhava corpo, nem ritmo, e os jogadores seguiam sem confiança. Além de Batista, Newsome começava a aproveitar os buracos da defesa brasileira. Os desperdícios de ataque eram constantes. Enquanto Garcia Morales acertava a quarta cesta de três do Uruguai, fazendo 44 a 37, o Brasil ainda não havia convertido nenhuma em nove tentativas. Faltando pouco mais de um minuto, o Uruguai abriu nove pontos. Uma bela infiltração de Taylor no final do período foi um lance isolado. O Brasil partia para últimos dez minutos de jogo ainda atrás: 56 a 50.
Logo no início do último período, os uruguaios abriram 11 pontos, a maior vantagem na partida. Mas o Brasil parecia ter superado a apatia. Uma sequência de sete pontos recolocou o time no jogo. Teve direito até à primeira bola de três após 11 tentativas, de Giovannoni. O time encostou no placar, 61 a 57, e o técnico Pablo Lopez pediu tempo. A defesa do Brasil melhorou, e faltando 5min30, Hettsheimeir diminuiu a vantagem para um ponto, 63 a 62. Logo depois, porém, o pivô saiu de quadra com uma torção no tornozelo esquerdo. Para piorar, Arthur sentiu uma fisgada na coxa esquerda poucos segundos depois. A reação brasileira foi novamente freada e Mazzarino acertou um arremesso de longe: 69 a 62. Além da falta de confiança, o nervosismo atrapalhou o ataque. Uma bola de três de Giovannoni a 30s do fim derrubou a diferença para três pontos, 74 a 71. Ainda havia esperança. Após parar o jogo, o Uruguai contou com os arremessos livres de Garcia e Calfani para segurar a vantagem até o fim.
Uruguai - 79
Fitipaldo (3), Mazzarino (14), Garcia (16), Newsome (7) e Batista (22). Entraram: Taboada (5), Calfani (10), Vazquez (0), Bavosi (0), Mallner (2) e Izaguirre (0).
Técnico: Pablo Lopez
Brasil - 73
Benite (0), Huertas (9), Alex (6), Giovannoni (20) e Caio Torres (12). Entraram: Arthur (0), Raulzinho (1), Taylor (10), Hettsheimeir (9), JP Batista (6).
Técnico: Fernando Duró
Outros resultados desta segunda-feira:
Grupo A: Porto Rico 88 x 82 Jamaica
Grupo B: Argentina 77 x 71 Venezuela
Grupo B: Rep. Dominicana 61 x 85 México
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/copa-america-de-basquete/noticia/2013/09/apatico-brasil-perde-para-uruguai-e-decide-vaga-com-empolgada-jamaica.html
Caso avance para o octogonal decisivo, o Brasil enfrentará as prováveis seleções classificadas no grupo B - México, Venezuela, República Dominicana e Argentina. O time levaria apenas quatro pontos para a fase seguinte, já que os pontos da vitória sobre um time eliminado não são considerados. Um desempenho que dificultaria ainda mais a conquista de uma das quatro vagas para o Mundial da Espanha, em 2014.
O uruguaio Batista fez aniversário e deu um presente amargo para o Brasil (Foto: Samuel Vélez / FIBA)
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- A gente sabe que pode brigar pelo quarto lugar para conseguir a classificação para o Mundial de Basquete. Temos que fazer o que der para vencer a Jamaica amanhã e os próximos quatro jogos da próxima fase, e tentar ver o que acontece - disse ao SporTV.- Copa América: confira a classificação e todos os resultados da primeira fase
- Saiba como foi o Tempo Real do jogo
O Brasil só liderou o placar nos primeiros minutos. O Uruguai fez o esperado, mandando bolas para Batista, e na metade do período vencia por 12 a 6. Parecia faltar confiança aos brasileiros. A defesa falhava, e rebotes e arremessos eram desperdiçados. Substituto de Magnano, o argentino Fernando Duró pediu tempo e o Brasil melhorou um pouco, após a entrada de Larry Taylor no lugar de Benite. A marcação encaixou, e o Uruguai passou a ter dificuldades para pontuar. Das mãos de Hettsheimeir, que também veio do banco, saíram quatro pontos que deixaram o Brasil a dois do adversário no final do período: 17 a 15.
Benite impede arremesso de Taboada. Brasil foi apático em boa parte do jogo (Foto: Samuel Vélez / FIBA)
O início do segundo quarto foi parecido com a primeira metade do período anterior. A defesa voltou a ter problemas, e a confiança nos arremessos diminuiu. Na metade do período, quando o Uruguai chegou a 27 a 20, Durós voltou a parar o jogo. Giovannoni tentava puxar a reação, ajudando nos rebotes defensivos e liderando a pontuação. A vantagem uruguaia era mantida entre dois e sete pontos. No minuto final, Alex apareceu com uma bela cravada em um contra-ataque. Mas Batista, coadjuvado por Mazzarino, fechou o primeiro tempo como cestinha do jogo, 16 pontos, e líder nos rebotes, com os mesmos oito de Giovannoni, maior pontuador do Brasil com nove pontos. A vantagem continuava uruguaia: 36 a 33.
Durós fazia um rodízio constante dos jogadores, mas a situação não mudava. O time não ganhava corpo, nem ritmo, e os jogadores seguiam sem confiança. Além de Batista, Newsome começava a aproveitar os buracos da defesa brasileira. Os desperdícios de ataque eram constantes. Enquanto Garcia Morales acertava a quarta cesta de três do Uruguai, fazendo 44 a 37, o Brasil ainda não havia convertido nenhuma em nove tentativas. Faltando pouco mais de um minuto, o Uruguai abriu nove pontos. Uma bela infiltração de Taylor no final do período foi um lance isolado. O Brasil partia para últimos dez minutos de jogo ainda atrás: 56 a 50.
Fitipaldo avança diante de Huertas: Brasil errou muito nas bolas de três (Foto: Samuel Vélez / FIBA)
Uruguai - 79
Fitipaldo (3), Mazzarino (14), Garcia (16), Newsome (7) e Batista (22). Entraram: Taboada (5), Calfani (10), Vazquez (0), Bavosi (0), Mallner (2) e Izaguirre (0).
Técnico: Pablo Lopez
Brasil - 73
Benite (0), Huertas (9), Alex (6), Giovannoni (20) e Caio Torres (12). Entraram: Arthur (0), Raulzinho (1), Taylor (10), Hettsheimeir (9), JP Batista (6).
Técnico: Fernando Duró
Outros resultados desta segunda-feira:
Grupo A: Porto Rico 88 x 82 Jamaica
Grupo B: Argentina 77 x 71 Venezuela
Grupo B: Rep. Dominicana 61 x 85 México
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/copa-america-de-basquete/noticia/2013/09/apatico-brasil-perde-para-uruguai-e-decide-vaga-com-empolgada-jamaica.html