Convênios de compensação ambiental serão assinados entre prefeitura de SJB e LLX Minas Rio
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Convênios de compensação ambiental serão assinados entre prefeitura de SJB e LLX Minas Rio




Uma reunião realizada recentemente entre a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, e representantes da LLX Minas Rio, definiu detalhes para a assinatura de convênios de acordo de compensação ambiental para o município em decorrência da implantação do porto do Açu. Além de uma verba de quatro milhões e quinhentos e um mil reais, equivalente a 0,5% do investimento para a instalação do empreendimento, ficou acordado a construção, em parceria com a empresa, de um moderno terminal pesqueiro na praia de Atafona.

A expectativa é que os convênios sejam assinados em um prazo de um mês. A verba relativa aos 0,5% será direcionada à reestruturação da usina de reciclagem de lixo e à recuperação de canais na sede do município e nas praias de Grussaí e Atafona, contribuindo para minimizar danos em tempos de cheia e também interferindo de forma positiva para a locomoção de barcos de pesca.

O acordo de compensação é um documento aditivo ao protocolo firmado entre a empresa e o governo do estado, ou seja, é uma verba extra, no mesmo percentual, que será utilizada de acordo com as necessidades ambientais do município, com todo licenciamento por parte dos órgãos competentes.

Em relação ao terminal pesqueiro, cuja elaboração do projeto já está em andamento, foi escolhida a praia de Atafona por reunir grande parte da comunidade pesqueira, como explica a prefeita. “Será um terminal que irá figurar entre os mais modernos do país. A escolha por Atafona deve-se ao fato de ser a comunidade a maior potência pesqueira de São João da Barra, sendo considerada pelo nosso plano diretor zona de interesse para a pesca”.

Após a assinatura do convênio de implantação do terminal, que acontecerá, segundo Carla Machado, em cerimônia com a presença de representantes do setor pesqueiro sanjoanense, o projeto, que inclui câmaras frigoríficas e condições para o processamento do pescado, aumentando o valor agregado do produto, dependerá apenas da licença ambiental para que sejam iniciadas as obras.
— Há nesses convênios componentes saudáveis, já que começamos a fazer parte do município, que receberá impactos do empreendimento. Então é importante a nossa participação nesse processo — destacou Maurício Teixeira. ( Gráfico produzido pela LLX - com imagem capturada do site http://www.ururau.com.br/)



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