Presidente do Vadco, Eurico Miranda explica a proposta de preços que acabou aprovada na Ferj (Foto: Raphael Zarko)
O arbitral começou por volta das 15h30. Sentado na primeira fileira do auditório da Ferj, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, pediu a palavra, sentou-se à ponta da mesa onde estavam os representantes da diretoria da Federação e apresentou sua sugestão de preços em valores mais baixos do que os praticados ano passado. A proposta do dirigente foi aceita pelo Botafogo e por todos pequenos, mas Flamengo e Fluminense – representados pelo advogado Michel Assef Filho e por Marcelo Penha, respectivamente – votaram contra.
Nas palavras do dirigente vascaíno, a medida é uma tentativa de amenizar o pequeno público dos últimos anos do Carioca, "a principal crítica ao estadual". Em 2014, a média de público pagante foi pouco acima de duas mil pessoas.
Partidas às 22h mais baratas
O preço mínimo para jogos no estadual será de R$ 5 nos jogos entre os clubes pequenos. Entre pequenos e grandes, o preço varia de acordo com o estádio. Se for em São Januário, custa R$ 15; no Engenhão haverá dois valores: R$ 20 para os setores atrás dos gols, R$ 30 para as arquibancadas centrais.
Nos jogos entre grandes e pequenos no Maracanã, o bilhete será vendido a R$ 20 para os setores Norte e Sul, atrás dos gols. No meio do campo, nos setores Leste e Oeste, o valor passa para R$ 40. Nos clássicos, o menor valor – atrás dos gols – é R$ 25, e o maior, no meio do campo, R$ 50.
A principal novidade, porém, chegou aos jogos realizados às 22h no meio de semana (quartas e quintas-feiras). O preço dos ingressos vai variar de R$ 10 e R$ 20, em qualquer estádio. Todos os valores são promocionais e referentes à meia-entrada.
Polêmica do lado das torcidas continua
Um assunto que ficou sem solução foi o imbróglio que envolve o clássico Vasco x Fluminense. Em Assembleia Geral realizada no início de dezembro de 2014, a Ferj se posicionou favorável à volta da torcida cruz-maltina ao lado que hoje os tricolores ocupam, à direita das tribunas, graças a um contrato firmado com o Consórcio Maracanã. A Federação ressalta que os jogos entre os rivais no estadual não têm mando de campo, por isso são de sua responsabilidade. A diretoria do Fluminense não aceita a mudança, e o duelo pode até mesmo não ser realizado no Maracanã.
Multas serão destinadas a entidades carentes
No mesmo arbitral, os clubes decidiram que as multas consequentes às críticas dos clubes ao Campeonato Carioca, um ponto polêmico do Regulamento Geral das Competições (RGC),serão destinadas a entidades beneficentes. O artigo foi aprovado por unanimidade em reunião anterior na Ferj.
FONTE:
http://glo.bo/1CrZ7lz