Após quase um dia de viagem, grupo chega a cidade do interior da Venezuela com recepção calorosa de cerca de 200 aficionados por Ronaldinho Gaúcho
Por Léo SimoniniDireto de Barinas, Venezuela
Se no fim da tarde, no Brasil, o time B do Atlético-MG acabou derrota pelo Tupi, em Juiz de Fora, o time A chegou a Barinas no início da madrugada, horário local (por volta das 3h, de Brasília) com grande festa de cerca de 200 aficionados por futebol. Praticamente todos, sem exceção, foram ao acanhado aeroporto da cidade e também ao hotel onde o time se hospeda para ver Ronaldinho Gaúcho, fato que tem se repetido com o ídolo desde o ano passado, na vitoriosa campanha da Libertadores.
Torcedores não tiram o olho da pista de pouso à
espera de Ronaldinho (Foto: Léo Simonini)
A festa já começou assim que apareceram no céu escuro da cidade venezuelana as luzes do avião fretado que conduzia a delegação. Mas com um forte esquema de segurança adotado pelo exército local, onde o ônibus que transportou o grupo até o hotel, entrou na pista de pouso, pouco pôde se ver de R10 e dos demais companheiros logo na chegada. Mas de longe, ao contrário dos demais companheiros, Ronaldinho se destacou, já que não usava o terno do clube e exibia uma camisa branca contrastando com a escuridão do lugar. Foi o suficiente para a primeira explosão de delírio provocada pelo jogador.
Sem chance de contato direto com o ídolo no aeroporto, restou a boa parte do grupo de torcedores perseguir o ônibus até o hotel em que se hospeda a delegação. Mais uma vez o exército agiu rápido e montou um cerco, desta vez mais brando, mas que não atrapalhou o deslocamento dos jogadores.
Ronaldinho acena para os torcedores na porta do hotel (Foto: Léo Simonini)
Com o astro a dez, 15 metros, a emoção não foi contida e os gritos de “Ronaldinho, Ronaldinho”, ecoaram pelas ruas de uma Barinas quase adormecida. Visivelmente cansado, assim como os companheiros depois de mais de 15 horas de viagem, R10 limitou-se ao tradicional aceno e seguiu seu caminho rumo ao quarto.
Jô, seu fiel escudeiro e que às vezes funciona como porta-voz, voltou a comentar o surto de histeria provocado por um dos melhores amigos.
- Não tem jeito, em todo lugar que o Ronaldo vai é assim, a multidão delira por ele, disse, antes de ouvir desengonçados gritos de Jô, devido ao sotaque espanhol, que deixaram o jogador satisfeito.
- Isso é fruto do trabalho, é o reconhecimento pelo que fiz na Libertadores do ano passado, completou sorridente ao perceber que além da amizade, tem herdado um pouco do carinho que cerca R10.
Zamora e Atlético-MG se enfrentam nesta terça-feira, às 22h15m (de Brasília), em Barinas. O GLOBOESPORTE.COM segue todos os lances em Tempo Real.loading...
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