O Fluminense confirmou na manhã desta segunda-feira o que já era esperado desde o último sábado.
Substituído ainda nos minutos iniciais da vitória sobre o Resende (assista ao vídeo acima), o atacante Fred foi submetidos a exames no fim de semana que apontaram uma contusão na cabeça medial do gastrocnêmio, músculo localizado atrás do joelho. Segundo o departamento médico, o capitão deve desfalcar a equipe durante três semanas. Assim, ele já está fora dos últimos dois jogos da fase de grupos da Libertadores, contra Grêmio, na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, e Caracas, no próximo dia 18, no Rio. E provavelmente também deve desfalcar a seleção brasileira no último amistoso antes da convocação para a Copa das Confederações, diante do Chile, no dia 24, no Mineirão.
- O Fred apresentou um problema no músculo da parte posterior do joelho direito, na cabeça medial do gastrocnêmio. A lesão não é ligamentar, meniscal ou articular. Ele não tem que se submeter a nenhuma cirurgia. Vamos tratar como uma lesão muscular. A previsão é de 21 dias, podendo ser mais ou menos - resumiu o coordenador médico tricolor, Victor Favilla.
- Não nos surpreendeu. No vestiário já examinamos o Fred e percebemos que a parte articular estava preservada. Isso nos deu uma certa tranquilidade - explicou.
Titular do Fluminense e da Seleção, Fred disputou 14 jogos em 2013, sendo 11 pelo Tricolor e três pelo Brasil. No total, marcou sete gols - quatro pelo clube e três pela Seleção. Sua última lesão muscular havia sido em maio do ano passado, diante do Internacional, pelas oitavas de final da Libertadores, quando ficou um mês parado. Para o coordenador médico, no entanto, a sequência de jogos e viagens na temporada não foi o fator determinante.
- Fico muito satisfeito de lembrar que a última lesão muscular do Fred foi em maio de 2012. Fazemos diariamente um trabalho de prevenção com todos os jogadores. A lesão muscular, no entanto, é impossível de ser evitada. Ainda é uma incógnita, na verdade. Recentemente, até o Pelé disse que é a única coisa que ele ainda não viu evoluir no futebol. Hoje, conseguimos prevenir lesões ligamentares, por exemplo. Mas muscular, não. Quem viu o lance percebeu que o problema foi na aterrissagem. Ele cai e estende a musculatura. Foi uma lesão traumática. Bem diferente de quando ele está correndo e sente aquela fisgada - frisou.
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