Enquanto Fofão atendia ainda na quadra do Tijuca Tênis Clube um jornalista atrás do outro, Fabi parecia distante. Sentada sozinha no banco de reservas do Rio de Janeiro e com o olhar fixo na amiga e companheira de anos de seleção, a líbero de 35 anos não se conteve. Com lágrimas nos olhos, rapidamente a jogadora chamou a atenção dos repórteres, que quase que, simultaneamente, perguntaram qual era o motivo de tanta emoção. A resposta veio na mesma rapidez com que a capitã do time carioca levou para aparecer do seu lado.
- Não estou chorando, estou emocionada (risos). Mas acho que é por tudo que está acontecendo. É a 11ª decisão consecutiva do Rio de Janeiro, e a minha 10ª, é uma marca importante. Tem também a Fofão parando, tudo isso mexe com as nossas emoções. E olha que já participei de algumas despendidas, como a Fernanda Venturini, por exemplo. São só as duas maiores de todos os tempos, está bom para você? - lembrou Fabi, com os olhos vermelhos.
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Jogadora mais antiga do elenco carioca ao lado das atacantes Amanda e Regiane, que na vitória sobre o Minas mais uma vez atuou como oposto, a bicampeã olímpica se sente em casa e não se vê jogando com outra camisa.
- Apesar de ter carinho por várias equipes da Superliga, eu não me vejo jogando em outro time que não seja o Rio de Janeiro - afirmou a líbero carioca, que defendeu Flamengo, Vasco, Macaé e Campos antes de chegar ao Rio de Janeiro em 2005.
Fabi comemora mais um ponto na vitória por
3 a 0 do Rio de Janeiro sobre o Minas Tênis
(Foto: Márcio Rodrigues/MPIX )
- Nosso segredo é o trabalho. Nós trabalhamos muito e temos uma comissão técnica muito competente. Não é só o Bernardo, tem o (Ricardo) Tabach com um temperamento mais tranquilo, o Hélio Griner, o Fiapo, é muita gente boa. Não podemos esquecer do nosso staff, que são nossos braços (responsáveis por atacar nos trabalhos de bloqueio e defesa) nos treinamentos. Todo mundo tem sua participação - elogiou Fabi.
Sem preferência pelo rival da decisão do próximo dia 26, Fabi só espera poder homenagear amiga e companheira de tantos anos.
- Sabemos que tanto o Osasco quanto o Sesi serão adversários duríssimos na final, por isso não tenho qualquer preferência. A única coisa que eu prometo é dar a vida contra quem
FONTE:
http://glo.bo/1JwmKx5