- A prova foi incrivelmente emocionante. Acreditei até o último lançamento que ia conseguir ganhar a prova. Quando vi, achei que tinha sido 65,95m e que tinha ganho o ouro. Mas foi uma prata com gosto de ouro. Foi uma superação depois de dois anos que tive problemas para voltar a lançar bem. Diferente do Pan de 2011, quando fui bronze, consegui dar a volta olímpica. Cansa bastante, mais do que para lançar (risos) - disse.
Aos 30 anos, Ronald Julião tem duas hérnias na lombar. Tanto do lado esquerdo quanto direito. Também sofreu uma lesão no ano passado que o levaram a perder colocações no ranking e deixar de competir em disputas importantes no cenário internacional. A atuação positiva em Toronto tinha ainda mais motivos para ser celebrada.
- Fiquei uns três meses parado. Como a nossa prova é de força, a gente perde muita massa muscular. É muita técnica também. Demorou para voltar a confiar, ficar veloz, encaixar o quadril. Mas hoje estava bem solto e gostei muito pela superação - celebrou o atleta.
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Na edição de Guadalajara 2011, Ronald Julião havia ganho a primeira medalha do país em lançamento de disco dos Jogos Pan-Americanos. Na ocasião, foi o terceiro colocado. Em Toronto 2015, perdeu apenas para o jamaicano Fedrick Dacres (64,80m), enquanto o americano Russ Winger foi bronze (62,64m). Aos 30 anos, Julião é recordista brasileiro no disco.
Ronald Juliao, no dia da prata (Foto: Jonne
Roriz/Exemplus/COB)
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