De malas prontas: Sheik espera
distrato com o Timão paravoltar
ao Fla (Foto: Daniel Augusto
Jr / Agência Corinthians)
– Só teremos uma definição no fim do dia. Primeiro tenho que resolver o problema dele com o Corinthians. Ele ainda tem dois meses de contrato, e tenho que respeitar o clube. Não posso tratar com outro sem ele sair de lá, senão vou fazer papel feio dos dois lados. Depois dessa conversa, com ele recebendo o sinal verde e sabendo de que está liberado, aí posso pensar em outro clube. Mas tenho de esperar pelo respeito que ele tem pelo Corinthians, pelo respeito que o Corinthians tem pelo atleta – disse Pitta, por telefone.
O empresário pretende equacionar pequenas questões em relação ao iminente distrato. Embora não cite o Flamengo, afirma que seu cliente já tem um pensamento formado sobre o futuro, porém mantém a postura cautelosa.
– Não posso botar a carroça na frente das bois. Talvez, na nossa cabeça, a coisa possa até estar definida, mas primeiro tenho que resolver esse problema. Temos um relacionamento muito feliz com o Corinthians, queremos sair pela porta da frente. Faltam 52 dias para o fim do contrato, só que temos algumas pretensões e vamos ver se conseguimos cumpri-las para depois assumir compromisso com qualquer outro clube.
A diretoria rubro-negra já admitiu publicamente que negocia com o jogador, mas o diretor executivo Rodrigo Caetano ainda não confirmou o acerto. O GloboEsporte.com apurou que um contrato até dezembro será assinado, com opção de renovação por mais um ano. O salário (R$ 250 mil) de Emerson se enquadraria no que ganhava Alecsandro, um pouco menos da metade do que Sheik recebe no Corinthians (R$ 520 mil).
– Já falei no sábado e volto a falar quando tiver algo definido. Ainda não está – disse Caetano.
Emerson chegou ao Flamengo em 2009, mesmo ano em que deixou a Gávea. Apesar de ter feito apenas 26 jogos, conquistou um Carioca e participou da campanha do título do Brasileirão 2009 – ele deixou o Rubro-Negro ainda no primeiro turno, rumo ao Al Ain, dos Emirados Árabes. Teve participação importante na conquista que encerrou um jejum de 17 anos do Rubro-Negro na principal competição nacional, mesmo tendo saído enquanto esta estava em curso. Declarações de amor foram constantes, e uma ótima relação foi criada entre jogador e torcida.
FONTE:
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