Adilson Batista Joinville técnico (Foto: João Lucas Cardoso)
O Joinville precisava de um chacoalhão depois dos cinco primeiros jogos no Campeonato Brasileiro. Encontrou na troca de comando e no técnico Adilson Batista a sacudida. Com o treinador, embora claramente a mexida que o treinador faz esteja em vigor. Mais do alterar o espírito do JEC, o paranaense de 47 anos choca o clube com uma realidade nova. A palavra “diferente” frequenta o vocabulário do homem que completa neste domingo um mês de trabalho na casa tricolor.
Principalmente para deixar na cara que a equipe está na elite nacional e não mais nas divisões inferiores do Campeonato Brasileiro.
Depois de sua chegada, o Joinville tirou do elenco nomes com histórico no clube, como Wellington Saci, e afastou outros que seriam encaminhados a outros times, como os atacantes Welinton Júnior e Rafael Costa. A faxina parece ainda estar em curso. Jogadores que não estariam no espírito da competição e da proposta tem ficado de fora das listas dos escolhidos para os jogos.
- A solução não estava dentro de elenco, mas na qualificação do elenco. Tanto que existiu mudança – disse na última sexta-feira.
O treinador tem carta branca da diretoria para implementar as alterações. Até porque Adilson Batista é, inegavelmente, o treinador mais renomado a comandar o Joinville. Nem tanto pelos feitos e conquistas como jogador, e sim pelo currículo como treinador. Nomes conhecidos do mercado de técnicos, como Paulo Bonamigo, estiveram no Joinville no começo de suas carreiras. Adilson botou o boné do JEC depois de comandar gigantes brasileiros como Cruzeiro, São Paulo e Corinthians.
Fonte: GloboEsporte.com
Depois da estreia no comando, na sexta rodada, contra o Timão, o comandante tratou de fazer do Joinville mais ofensivo. Até então, a equipe não conseguiu mais do que 20% de efetividade nos arremates que dava em um jogo. Na primeira vitória do time na Série A, por exemplo, o time mandou na direção das redes 70% das finalizações daquela ocasião.
Quatro dos cinco pontos que o Joinville tem no Campeonato Brasileiro foram conquistados com ele. Porém, a situação não é tão diferente da que encontrou. Recebeu a missão com a equipe na zona de rebaixamento e ela segue na lanterna. De 7,14% de aproveitamento até então, o treinador tem 22,2% nos seis jogos em que comandou o JEC em um mês.
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