- Análise da partida
- Primeiro gol
- Postura dos atletas
- Chances de salvação
O tempo passa, o Campeonato Brasileiro avança, e o Bahia segue com a corda no pescoço. Neste domingo, uma derrota para o Corinthians na Fonte Nova colocou o time em situação ainda mais complicada na tabela. Na 19ª colocação, o Tricolor precisa vencer partidas em sequência para deixar o Z-4. Os triunfos, entretanto, não ocorrem desde setembro, quando a equipe baiana venceu o Flamengo.
Apesar da situação complicada, Charles Fabian não pretende desistir. Confiante, ele segue com a esperança de que é possível tirar o Bahia do Z-4 e impedir o rebaixamento para a segunda divisão.
- As nossas contas eram de quatro vitórias e um empate nos cinco jogos restantes. Essas eram nossas contas. Temos ainda a condição das quatro vitórias. Se temos quatro jogos para jogar, e temos que ganhar os quatro, temos que mantar a esperança. Não podemos jogar a toalha - comentou o treinador.
Charles também elogiou a postura dos jogadores. Para o técnico, os atletas se dedicaram e não deixaram o gramado com um resultado melhor por detalhes.
- Os jogadores mostraram que são dignos de vestir a camisa do Bahia. A gente perdendo e a torcida aplaudindo. Os caras deixaram tudo dentro de campo. Mas as vezes não é o suficiente. Jogar com um time qualificado como o Corinthians e cometer erros primários, você paga. A gente deve conversar com os atletas amanhã. Mostrar para eles. Passei para eles como jogar e a gente cometeu erros.
Enquanto há vida, há esperança. Lá em Criciúma vai ser essa mesma vontade - afirmou.
Na próxima quarta-feira, às 20h (horário local), o Bahia encara o Criciúma no estádio Heriberto Hülse. O time catarinense é o lanterna da Série A.
Treinador mantém confiança na luta contra o
rebaixamento (Foto: Felipe Oliveira/
divulgação/ EC Bahia)
Confira outros pontos abordados por Charles Fabian:
Análise da partida
- A minha ideia para o jogo contra o Corinthians era de que eles são uma das equipes mais equilibradas em não tomar e fazer gols. Tem uma pegada muito forte, um sistema tático bem definido, recomposição. Fiz essa leitura e achava que para ganhar teríamos que ser obedientes na parte tática e imprimir velocidade na saída de bola, qualificar o passe. Fizemos isso, igualamos a compactação e a organização. Mas pecamos em situações que não poderiam acontecer. O desenho do jogo foi o que aconteceu. A leitura de jogo que fiz foi o que aconteceu. Erramos onde não podia errar.
Primeiro gol
- Tomar gol de reposição de goleiro é duro. A gente falou com os atletas do sistema de sobra. E a gente pecou ali. O posicionamento foi ridículo. O cara não pode só estar jogando, tem que ser inteligente para analisar o jogo. Não vou culpar esse ou aquele atleta. De forma alguma. Todo mundo jogou e temos que corrigir alguns posicionamentos. Temos que parabenizar os atletas. O torcedor sai insatisfeito com o resultado, mas vê um time com cara do Bahia. Muita entrega dos atletas.
Postura dos atletas
- Falo do meu trabalho. Isso é o que tenho que analisar. O que passou, passou. Não podemos ficar olhando para trás. Os jogadores entraram com a faca nos dentes. Isso aconteceu. Os jogadores foram dignos de vestir a camisa do Bahia. Foi um time aguerrido, e é dessa forma que o Bahia tem que ser. No calor do jogo, situações que se quer ganhar, falta tranquilidade. O jogador tem que ter esse equilíbrio. Só tenho a parabenizar os atletas que entraram em campo hoje.
Chances de salvação
- Teve um ano que o Flamengo se salvou com 42. Pode olhar nos arquivos. O cara que é profissional não pode jogar a toalha. Temos que jogar da forma que jogamos. Se vai cair ou não, não sei. Sei que meu time vai jogar com esse mesmo espírito em Criciúma. O jogador que toma decisões. Não entro nisso. As vezes ele toma as decisões acertadas e as vezes erradas.