- Irritação de ceni
- pato x graví
- Ganso "auxiliar"
- Gol e alívio
- Título de Slot
Time celebra no vestiário após batalha no
Uruguai (Foto: Reprodução/Instagram)
Uruguai (Foto: Reprodução/Instagram)
O cenário encontrado pelo Tricolor foi um vestiário sem chuveiro e um gramado com pedras e barras de ferro, objetos vistos pela reportagem após o jogo. Nesse contexto, o time viveu fortes emoções do início ao fim. Abaixo você confere alguns bastidores da partida presenciados pela reportagem do GloboEsporte.com, posicionada a poucos metros do gramado durante toda a partida.
Irritação de ceni
– Ruim, muito ruim – afirmou repetidas vezes, enquanto se dirigia ao acanhado vestiário.
pato x graví
Pato, do São Paulo, dá dura em Graví, do
Danubio, caído (Foto: Marcelo Hazan)
Imediatamente após o lance, Pato virou para o quarto árbitro e reclamou da jogada, questionando se ele não havia visto nada. Na sequência, Graví ficou caído e Pato foi cobrar o atleta mesmo com ele no chão. Mais tarde, com os ânimos mais calmos, os dois fizeram as pazes e trocaram cumprimentos na saída do estádio.
– Foi um lance sem a bola em que levei um chute. Acontece, mas fiquei irritado na hora. Poderia machucar. Ele (Graví) também deu um carrinho no Centurión – explicou Pato.
Pato também foi cumprimentado pessoalmente pelo presidente Carlos Miguel Aidar com um abraço. Em campo, ele fez o primeiro gol, de cabeça, após cruzamento de Michel Bastos.
Após dar dura em Graví, no chão, Pato discute
com jogador do Danubio (Foto: Rubens
Chiri/saopaulofc.net)
Ganso "auxiliar"
Ganso vira "auxiliar" do São Paulo e orienta Michel Bastos fora do campo (Foto: Marcelo Hazan)
– Racha essa bola! – gritou.
Depois da partida, Ganso falou sobre esse momento e resumiu o clima dentro de campo.
– Tinha que rachar e segurar a bola no final, para gastar o tempo assim como eles fizeram. O que eles fizeram não foi futebol, sem bola. Foi clima de Libertadores. O árbitro deixou a partida correr muito, não prestou atenção. Mas o importante foi a determinação até o último minuto para vencer. Estamos mais vivos do que nunca.
Gol e alívio
Jogadores do São Paulo comemoram vitória
suada contra o Danubio (Foto: Rubens
Chiri/saopaulofc.net)
O cruzamento de Michel Bastos terminou com a cabeçada de Centurión aos 46 minutos do segundo tempo. Àquela altura, Ceni confessou depois da partida estar desesperado. Cada um dentro de campo reagiu ao lance da sua maneira. Enquanto alguns correram para abraçar o argentino, Michel Bastos, garçom da noite, comemorou sozinho.
– Sinceramente, quando vi que a cabeçada do Centurión tinha entrado, não tive nem forças de ir até lá para abraçá-lo. Só me ajoelhei e agradeci a Deus. Sabíamos que só uma vitória nos manteria bem vivos na competição. Levamos um gol no início do segundo tempo, em um campo pequeno, com um time que chega forte e não dá espaço. Sabíamos que encontraríamos dificuldade para vencer, mas conseguimos. Por ter sido no fim e pela maneira que foi, você às vezes nem acredita, mas todos estão de parabéns – resumiu Michel Bastos.
falta de estrutura
Panorama do estádio Luis Franzini, com estrutura
simples e sem qualquer luxo (Foto: Marcelo Hazan)
Sem qualquer luxo, o estádio Luis Franzini foi alvo de diversas críticas por parte do São Paulo. O vestiário sem chuveiro e os gandulas com bastões de ferro atrás dos gols foram algumas das reclamações. A distância entre a arquibancada e o campo é mínima. A realidade é bem diferente das arenas vistas Brasil afora ou até mesmo do Morumbi, casa do Tricolor.
Acanhado, o local lembra um pouco o Ulrico Mursa, estádio da Portuguesa Santista, time sediado em Santos, no litoral de São Paulo, que disputa a Série B (quarta divisão Paulista). A diferença é que esse palco sediou um jogo de Libertadores.
FONTE:
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