- Durante a partida eu estava ali do lado da arquibancada e não ouvi. Estava muito focado na partida. Todos os jogadores estavam. Depois do jogo, ouvi os comentários – contou Evangelista.
- Durante o jogo também não cheguei a escutar. Não ouvi ninguém gritando ou xingando. Mas não fico pensando nisso. Estou concentrado no próximo jogo – completou João Pedro.
João Pedro e Lucas Evangelista disseram que
não escutaram gritos (Foto: Felipe Schmidt)
Ainda assim, os jogadores esperam que os responsáveis pelos gritos racistas sejam punidos pela Conmebol.
- Tem que acontecer uma punição, com certeza. Se tiver uma punição severa, certa, pode ser que isso (racismo) pare por aqui (Uruguai). Mas não vai ser o último lugar, porque isso acontece no mundo todo – disse João Pedro.
Para Lucas Evangelista, as ofensas são difíceis de entender. Ele lamentou o ocorrido e classificou o ato como lamentável.
- Fiquei pensando, e não tem um porquê. Isso é um ato desumano. Acho que é vergonhoso. A gente procura não ficar muito por dentro disso, senão acabamos perdendo o foco. Isso a gente passa para o pessoal da CBF. Eles sabem a melhor maneira de lidar com a situação.
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Este foi o segundo ato racista na competição. No jogo contra o Uruguai, o atacante Marcos Guilherme deixou o gramado dizendo que foi chamado de macaco pelo meia Facundo Castro. A CBF decidiu não seguir adiante por recomendação do departamento jurídico, que alegou que não havia provas. Após a derrota para a Argentina, o técnico Alexandre Gallo não descartou entrar com uma denúncia.
- Não tivemos provas na primeira vez, essa foi a grande verdade. Se tivéssemos provas, teríamos entrado (com a denúncia). Isso é muito ruim, lamentável. Vamos ver as imagens e, aí, falar com a nossa direção. Estamos aqui para falar de bola. Isso (racismo) é muito ruim para o esporte, para a vida. A gente lamenta muito.
FONTE:
http://glo.bo/16aqrKg