Ao cruzarem a linha de chegada, a festa já estava pronta. Mas, logo depois, Edson Isaías e Hans Mallmann souberam que a comemoração seria dividida. Na categoria K2 200m, a dupla brasileira terminou na terceira posição, com o tempo de 34s345. Logo atrás chegaram os canadenses Mark de Jonge e Pierre-Luc Polin, com 34s350. Para a organização, no entanto, a diferença de tempo não foi suficiente para separar os rivais. As duas duplas, então, ficaram com o bronze.
Após a prova, Edson Isaías disse não se importar com a “ajudinha” para os rivais. Mas fez questão de ressaltar que a conquista foi brasileira.
– Dizem que houve empate técnico. Pelo menos estamos levando a medalha. Pode ser (que o fator casa interfira), mas não posso afirmar. Esse tempo já faz uma grande diferença. Não tenho nada contra eles, mas quem estava no pódio primeiro era a gente. Eles que entraram. Todo o mérito é nosso – afirmou.
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A organização também não quis entrar em polêmica. Segundo uma porta-voz dos Jogos, são os oficiais de prova que decidem o resultado final em casos assim.
– Normalmente , quando há empates assim, o resultado é decidido no photofinish. Os oficiais de prova que ficam na torre decidem o que fazer. Eles acharam que teriam de dar a medalha para Brasil e Canadá. Não tenho mais detalhes – afirmou.
O ouro ficou com os argentinos Ezequiel di Giacomo e Ruben Rezola, com 33s955, enquanto a prata foi para os cubanos Fidel Vargas e Reinier Torres.
Edson já havia conquistado a prata no K1 200m. O Brasil ganhou outras medalhas no dia. Isaquias Queiroz foi ouro no C1 200m, e Valdenice Conceição foi bronze na mesma prova entre as mulheres.
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