- Vou confessar que a panturrilha não melhorou. Eu joguei porque mesmo porque eu queria muito. Estava com dor e menti para todo mundo porque eu não queria preocupar o grupo. Me controlei o máximo que pude em algumas situações e teve uma hora em que eu falei "seja o que Deus quiser". Joguei hoje sem estar 100%, foi mais no coração, pelo grupo do que qualquer coisa - disse, em entrevista ao SporTV.
A força mental tornou-se fundamental para Fofão aguentar a duração e a intensidade da partida:
- Pensei: “panturrilha, aguenta cinco sets, minha família”. Pedia para não acontecer nada. Minha panturrilha foi generosa e fiquei até o fim. Esqueci a lesão.
Fofão (7) vibra com mais um ponto do Rio de Janeiro: problema escondido (Foto: Luiz Doro / Adorofoto)
- O grupo me recebeu muito bem. A juventude de algumas me deu uma alegria muito boa. Hoje eu precisava muito jogar bem. Houve muita dificuldade durante a temporada, mas graças a Deus deu tudo certo. Ter conseguido chegar na final era um objetivo desde o começo. Só peço a Deus que me dê muita sáúde porque se isso acontecer eu vou mais um pouquinho.
Em nenhum momento Fofão demonstrou estar sentindo dores, de acordo com a líbero Fabi, que elogiou a postura da jogadora:
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- Ela está sempre na dela, sempre calada. É uma líder silenciosa. Tem postura e sabe colocar as palavras. É impressionante aos 43 anos jogar o voleibol que ela joga. Esse time está de parabéns por ter conseguido virar esse jogo no ginásio delas. Foi um jogo digno de final de Superliga e de campeãs olímpicas. Quem disse que não tem emoção no campeonato só porque há nove anos só esses times decidem?- Com virada avassaladora, Rio vence Osasco e fatura a Superliga feminina
- 'A gente tinha a convicção de que ganharia', afirmou a ponteira Natália
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/04/campea-aos-43-anos-fofao-mentiu-para-jogar-estava-com-dor.html