Bruno, Comemoração do Brasil contra a França- Mundial de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Perguntado na coletiva de imprensa por um jornalista polonês sobre as declarações que havia dado sobre o comportamento e provocações feitas pelos jogadores do time anfitrião quando se enfrentaram, Bruninho foi direto.
- Você quer que eu dê o nome? Kubiak. É um jogador muito bom, mas não concordo com esse comportamento. Eu joguei com alguns dos melhores do mundo como Giba e Serginho e eles nunca fizeram isso. Ele provoca todo o tempo. É só perguntar para os times que jogaram contra a Polônia, como a França - afirmou, ganhando um sorriso do capitão francês, o levantador Benjamin Toniutti, em concordância.
Kubiak, que já havia sido criticado nominalmente também por Leandro Vissotto, é o terceiro principal pontuador da Polônia no Mundial. Já marcou 95 pontos até aqui. Mas o polonês se destaca mesmo na recepção. Segundo a estatística da Fivb (Federação Internacional de Vôlei), o camisa 13 é o segundo mais eficiente receptor da competição ficando apenas atrás do brasileiro Murilo.
A rivalidade entre Brasil e Polônia, campeã da Liga Mundial em 2012, cresceu na terceira fase do Mundial. Mesmo sendo a seleção de melhor campanha do campeonato e ter terminado a segunda fase em primeiro lugar no geral, o Brasil foi obrigado a deixar a cidade de Katowice, sede que estava durante toda a competição e já tinha uma estrutura montada, e viajar 200km até Lodz para jogar a terceira fase. A anfitriã Polônia, que já estava na cidade e terminou apenas em segundo lugar no outro grupo, não precisou fazer qualquer deslocamento. No regulamento estava previsto que a Polônia seguiria sempre em na cidade de Lodz, tendo ou não a melhor campanha.
Além disso, a seleção brasileira fez duas partidas decisivas seguidas na terceira fase, o que não estava previsto na tabela original do Mundial. Enquanto a Polônia teve um intervalo de um dia para descansar entre uma partida e outra. A organização alegou atender um pedido da TV local, dona dos direitos de transmissão, para a mudança. Cansado, o Brasil sofreu sua única derrota no Mundial e perdeu para a Polônia por 3 a 2, precisando fazer um jogo de vida ou morte contra a Russia para garantir a vaga na semifinal.
O Brasil está atrás do inédito tetracampeonato e Bruninho quer fazer história. O tamanho do apetite da equipe estava nas palavras de seu capitão.
- Estar em outra final é incrível. Lutamos contra um time muito forte, mas temos que esquecer este jogo e pensar na final. Temos chance e queremos fazer história. Vamos fazer tudo para colocar o nome do Brasil na história. Queremos fazer algo que ninguém fez. Temos que mostrar atenção no adversário porque é a nossa chance - disse.
B
runinho passa no meio para Lucão
cravar contra a França
(Foto: Divulgação / FIVB)
O levantador elogiou a paciência mostrada pela seleção na vitória por 3 a 2 sobre os Bleus. E ainda ressaltou que o fato de o grupo ter resistido a um adversário com um sistema defensivo tão bem montado valorizou ainda mais a conquista da vaga.
- Estávamos preparados para isso, para jogar contra um time que não desiste nunca. E nós não perdemos a cabeça. O mais importante foi ter lucidez. Agora temos que ver os vídeos do nosso próximo adversário e manter o que sempre fizemos aqui: encarar todos os jogos como uma final.
A decisão será disputada às 15h25 (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/bruninho-pede-foco-na-final-mas-critica-astro-polones-provoca-todo-o-tempo.html