A fácil vitória do Brasil por 3 sets a 0 sobre a Tailândia no último domingo não se repetiu seis dias depois. Os 6.342 torcedores que foram ao Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, na manhã deste sábado, viram a equipe asiática pressionar e incomodar as donas da casa no saque, especialmente durante os dois primeiros sets - levando a melhor no segundo. Porém, com a recepção encaixada e o serviço mais bem colocado na metade final, as decacampeãs do Grand Prix confirmaram sua melhor qualidade técnica e fizeram 3 sets a 1 (25/23, 20/25, 25/14 e 25/19), após 1h55m. Esse foi quinto resultado positivo em cinco jogos das comandadas por Zé Roberto. Neste domingo, a Alemanha será a adversária no duelo que encerra a segunda fase. A partida será às 10h (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com.
Mais uma vez, a central Carol foi um dos destaques. Ao lado de Fernanda Garay, ela foi a maior pontuadora, com 17 pontos. Gabi e Juciely vieram bem mais atrás, com 10 cada.
- Fico feliz de estar conquistando o meu espaço. Eu alternei em alguns momentos no jogo, mas o importante é estar tentando sempre fazer o melhor para ajudar o Brasil. O time tailandês sempre surpreende, não dá para entrar "mais ou menos". As tailandesas defendem, atacam bem e têm uma velocidade forte. Sabíamos que seria um jogo difícil - disse a meio de rede do Rio de Janeiro.
Jogadoras da seleção comemoram mais um ponto
no jogo contra a Tailândia pelo Grand Prix
(Foto: Divulgação/FIVB)
- A gente já esperava que a Tailândia fosse agredir no saque, é um time baixo, que bloqueia mal, mas defende bem. A única chance no jogo que elas tinham era fazer isso e fizeram no segundo set. Nosso passe não saiu tão bem, começamos a passar bola de graça para lá, contra-atacaram e conseguiram vencer o set - analisou Zé Roberto.
Além de ter feito boas defesas, Fernanda Garay foi a principal pontuadora, ao lado de Carol, ambas com 17 pontos (Foto: Divulgação/FIVB)
O que se anunciou no primeiro set se confirmou no segundo. O empate da Tailândia na partida passou por seu saque flutuante, quebrando o passe brasileiro, o bloqueio, que encostava em todas as bolas, e a defesa bem postada. Paciente, trocou pontos com o Brasil até abrir 16/13.
Dani Lins não conseguia acionar suas centrais e procurou Monique - substituta de Joycinha - e Fernanda Garay nas pontas. A irmã gêmea de Michelle Pavão se apresentou bem, com cinco pontos no set. Em desvantagem, Zé Roberto Guimarães mexeu. Adenízia entrou no lugar de Carol para aumentar o apagado bloqueio. Depois, Natália foi para a vaga de Garay para melhorar o passe, e Bárbara para a de Monique com o intuito de formar o paredão. Essa rede do Brasil ajudou na pequena reação do time, cortando uma diferença de seis pela metade (23/20). Mas Malika Kanthong e seus incríveis nove pontos de ataque frearam a animação do público (25/20).
Ginásio do Ibirapuera se colore de amarelo para
apoiar a seleção brasileira no Grand Prix
(Foto: Divulgação/FIVB)
A força do Brasil na tranquila vitória anterior parece ter desnorteado as confiantes tailandesas, que pioraram na recepção e no ataque. Do outro lado da rede, o cenário era o oposto. Os semblantes sorridentes de Carol e Garay, destaques da partida, eram explicados por mais uma larga diferença no placar (14/5). O resultado garantido permitiu a Zé Roberto efetuar substituições. Jaque, Monique, Ana Tiemi, Sassá foram à quadra e ajudaram as invictas brasileiras a conquistarem a quinta vitória no Grand Prix (25/19).
FONTE:
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