Brasil fecha temporada da Copa do Mundo em 1º no quadro de medalhas

O hino nacional do Brasil ditou o ritmo da temporada 2015 da Copa do Mundo de ginástica artística. A equipe verde-amarela, assumiu a liderança do quadro de medalhas ao fim da sétima e última etapa, em Osijek, na Croácia. Foram três ouros com Arthur Zanetti, Jade Barbosa e Arthur Nory, que se somaram a outros cinco títulos conquistados em etapas anteriores com Zanetti (mais três vezes), Angelo Assumpção e Flávia Saraiva. No total foram 23 medalhas: além dos oito ouros, oito pratas e sete bronzes (veja lista detalhada abaixo). Um resultado que mostra que o Brasil está no caminho certo para brigar pelas vagas olímpicas por equipes no Mundial de Glasgow, entre 23 de outubro e 1º de novembro.

- Foi uma excelente participação nesse evento. Foi uma das melhores participações que já tivemos em etapas de Copa do Mundo. A preparação foi muito positiva para o Mundial, pois mesmo nos aparelhos que não fomos medalhistas os ginastas conseguiram notas importantes para nosso planejamento - disse Marcos Goto, técnico da seleção brasileira de ginástica.


A Copa do Mundo de ginástica artística é uma competição individual por aparelhos, que não é classificatória para o Mundial ou para as Olimpíadas. Por isso, alguns dos principais ginastas não participam das etapas, mas a presença de medalhistas mundiais e olímpicos é grande. Isso porque a Copa do Mundo é uma oportunidade de testar séries sob arbitragem internacional e de mostrar seu trabalho ao juízes antes da principal competição do ano, em Glasgow, quando as oito melhores equipes masculinas e as oito femininas se classificaram para os Jogos de 2016 - há ainda uma segunda chance no evento-teste de abril, no Rio de Janeiro.
Há ainda uma Copa do Mundo de disputas individuais gerais, que não conta nesse quadro de medalhas. Neste ano, houve apenas uma etapa em Dallas, nos Estados Unidos, com vitórias do ucraniano Oleg Verniaiev e da americana Simone Biles.

Por aparelhos, o Brasil mostrou força, participando de seis etapas - inclusive sediando uma em São Paulo - e sempre indo ao pódio. As 23 medalhas foram conquistadas por 13 ginastas, número maior do que o time que será convocado para Glasgow, que contará com seis homens e seis mulheres em ação. Arthur Zanetti e Diego Hypolito foram os brasileiros que mais vezes subiram ao pódio, com quatro medalhas cada, só que o campeão olímpico foi imbatível nas argolas, enquanto o bicampeão mundial levou três pratas e um bronze em provas de solo e salto.

O melhor desempenho do Brasil foi como anfitrião, na Copa do Mundo de São Paulo. Em maio, no ginásio do Ibirapuera, foram três ouros com Zanetti, Angelo e Flavinha, quatro pratas e dois bronzes. Na última etapa, em Osijek, a equipe repetiu o número de títulos conquistados em casa.