- Foi tranquilo (o retorno). Eu realmente precisava de uns dias, mas estou feliz de estrear depois de tanto tempo. Agora é encaixar o time o mais rápido possível – disse Mari, que não defendia a seleção desde o último Grand Prix.
Após o jogo, José Roberto Guimarães reclamou da fragilidade das peruanas.
- Esperávamos uma maior resistência das peruanas, até para pegarmos mais ritmo de jogo. Seria mais difícil jogarmos contra o nosso time B - disse o técnico.
Fabiana ataca na vitória sobre a seleção peruana nesta quinta-feira em Brasília (Foto: Divulgação / CBV)
De volta à seleção, Mari começou como titular e foi a primeira jogadora do Brasil a sacar. Ficou ali por um bom tempo, já que a seleção rapidamente abriu 6/0. A tranquilidade se transformou em certa acomodação e, após erros bobos, a distância caiu para três (8/5). Mas não demorou para as donas da casa retomarem o controle do jogo. No segundo tempo técnico, a vantagem já era de nove pontos (16/7), e ela apenas aumentou até a equipe verde e amarela fechar o primeiro set em 25/14.
A seleção demorou a engrenar no segundo set e deixou as peruanas equilibrarem a partida. Mas, quando o time se acertou, o jogo virou outro passeio. Melhor para o técnico José Roberto Guimarães, que pôde fazer testes, e para as reservas, que ganharam uma chance. Fabíola, Sassá, Juliana Nogueira e Natália entraram em quadra e mantiveram o ritmo: 25/15.
O terceiro set foi o mais tranquilo. Mais concentrado no jogo, o Brasil não deu qualquer chance para o adversário e a diferença que era de cinco pontos no primeiro tempo técnico (8/3), já era de dez no segundo (16/6). Tandara, estreante na seleção principal, e Adenízia foram as últimas reservas a ganhar uma chance na parcial vencida com facilidade por 25/13.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/07/brasil-atropela-selecao-peruana-e-vence-na-estreia-da-copa-internacional.html