Seedorf com o ex-árbitro Collina em evento da
Uefa na Eurocopa na quarta (Foto: Agência AFP)
Uefa na Eurocopa na quarta (Foto: Agência AFP)
No Brasil desde o início da semana, a americana Deborah Martin, presidente da DM Milan Group, que gerencia a carreira o jogador, já se reuniu com a diretoria do Botafogo. A imagem que o clube passou foi de ser profissional e sustentável. Na quarta-feira, ela recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM no hotel onde está hospedada, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e comentou sobre o futuro do jogador e as chances alvinegras.
Ela acredita que até o fim da próxima semana haverá uma definição de qual clube o jogador irá defender. Com tantas opções na mão, Seedorf não está com pressa para tomar uma decisão, até porque a janela de transferência do Brasil para estrangeiros só abre dia 20 de junho. Enquanto o martelo não é batido, o holandês se concentra na tarefa de comentarista na Eurocopa pela BBC. Seu compromisso com a TV britânica é justamente até esta data.
- Temos uma impressão muito boa do Botafogo, seria nossa opção ideal no Brasil. É um time bastante tradicional e temos ouvido muitas coisas boas em relação ao clube. A forma como a diretoria tem se portado na negociação nos agrada bastante. Claro que a questão financeira é importante, mas Seedorf quer um projeto que englobe mais coisas. O Brasil pode oferecer isso, assim como outros países. Ele deseja fazer diferença, ter uma boa reta final de carreira.
Seedorf ao lado da esposa brasileira Luviana
(Foto: Agência Getty Images)
(Foto: Agência Getty Images)
- Estou alarmada. É difícil para uma pessoa de fora entender como isso acontece. O clube não tem o dinheiro? Como os jogadores podem se proteger disso e não terem seus rendimentos assegurados?
Além das conversas com o Botafogo, a visita de Deborah Martin tem outros propósitos, como ações do projeto "On Champions", que visa a revelar talentos do futebol e pessoas preparadas fora do campo, assim como ele. Por causa da realização da Copa do Mundo, também existe o interesse em explorar as potencialidades que o Mundial carrega, como a captação de recursos de multinacionais. A americana, no entanto, está um pouco desapontada com o cenário que viu, já que acredita que o evento será de grande impacto para o Brasil.
- Vim ao Brasil perto do fim do ano passado e não vi muita evolução agora. Acho que é preciso ficar mais atento com as possibilidades que são criadas num evento como a Copa do Mundo. Eu estou surpresa em ver de alguma forma uma postura de relaxamento. Para conseguir se beneficiar de um evento assim, é preciso planejar, ter uma estratégia, e isso precisar ser feito para já. O futebol tem uma grande força, é o maior entretenimento do mundo! Muitas pessoas estão apenas pensando em turismo e outros aspectos mais fugazes sem perceber o potencial completo do Mundial.
Eles visualizam a oportunidade de ter um grande negócio e de operar em conjunto, permitindo que o país ganhe economicamente e que as empresas brasileiras possam se posicionar no mercado global. E de "business" Seedorf entende, já que tem formação na italiana Boconni, uma das escolas mais renomadas do mundo no ramo.
O meia deixou o Milan ao fim da temporada da Europa depois de dez anos vestindo a camisa rossonera. Outros atletas veteranos saíram do clube, como Gattuso, Inzaghi e Nesta, mas o meia holandês, ao que parece, é quem está mais cobiçado no mercado. O Botafogo espera vencer essa disputa.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/06/botafogo-disputa-seedorf-com-cinco-rivais-china-oferece-r-60-milhoes.html