Cruzar com feras do futebol, do futevôlei ou do vôlei de praia durante uma caminhada pelas areias de Copacabana sempre fez parte da rotina dos cariocas. Neste domingo, porém, o famoso cartão postal do Rio de Janeiro proporcionará um encontro inusitado. Usain Bolt, ao lado de outros nomes importantes do atletismo, vai tentar superar a melhor marca mundial dos 150 metros rasos, que é dele mesmo, em uma arena montada a poucos metros do mar. Uma pista provisória, atendendo às exigências internacionais, será o palco do desafio, que deve ser acompanhado de perto por cerca de 20 mil pessoas. A prova principal será transmitida ao vivo dentro do Esporte Espetacular.
Quase 20 toneladas de equipamentos vão dar vida a um “estádio de atletismo” atípico. Essa será a primeira vez que uma competição de velocidade será disputada em uma praia. A pista, no entanto, seguirá as características de grandes competições internacionais. A diferença ficará por conta da atmosfera em volta e dos 150 metros percorridos apenas em linha reta, diferentemente das disputas habituais, quando a prova começa em uma curva.
- A pista é homologada pela IAAF (Federação Internacional de Atlertismo). Ela é a única pista do planeta homolada pela federação para uma praia. Jamais houve nada igual. Ela tem todos os requisitos exigidos para uma pista das Olimpíadas, por exemplo. Então, caso o Bolt bata o recorde, ele será registrado normalmente como o melhor tempo dos 150 metros – disse Bernando Fonseca, um dos organizadores do evento.
O atual detentor da melhor marca é o próprio jamaicano, com 14s35, conquistado também em uma pista provisória em Manchester, em 2009. O percurso, entretanto, por não fazer parte de Olimpíadas e Mundiais, não tem seu menor tempo homologado oficialmente como recorde mundial. A IAAF o reconhece apenas como a “melhor marca” da prova.
Vento pode interferir nos resultados
Para superar os 14s35 de quatro anos atrás, Bolt terá de enfrentar o americano Wallace Spearmon, vice-campeão do revezamento 4x100m de Londres, o equatoriano Alex Quiñones e um representate brasileiro, que sairá de uma bateria qualificatória no sábado entre Sandro Viana, Bruno Lins, Nilson André e Aílson Feitosa. Mas o maior adversário dos velocistas deverá ser o clima. A previsão do tempo para este domingo até agora é de sol, com algumas nuvens ao longo dia. O vento, entretanto, poderá influenciar o resultado.
- O vento sempre é uma influência para os atletas e, provas de velocidade, sejam em estádio ou em outros locais. Ele pode ser benéfico, se for a favor do sentido da corrida, ou prejudicial, se for contra. Normalmente, se fosse para valer um recorde mundial, a velocidade máxima do vento que poderia ser admitida a favor do atleta é de 2m/s (dois metros por segundo). Acima disto, em provas oficiais, não são homologados recordes. A maresia não é problema para os atletas. A areia também não, pois eles correrão em um piso sintético normal de uma pista de atletismo - explicou Martinho Nobre dos Santos, superintendente técnico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Confira a seguir alguns números curiosos do evento!
O público poderá acompanhar o evento de graça. Arquibancadas estão sendo montadas em uma das laterais da pista. Mas a previsão da organização é que os torcedores ocupem todos os espaços disponíveis em volta da arena.
- Nós tiramos um evento que normalmente é disputada em um lugar fechado e trouxemos para perto da população. A arquibancada comporta cerca de 1.500 pessoas. Mas, com o entorno, a gente acredita que mais de 20 mil pessoas vão acompanhar a disputa – afirmou Bernardo Fonseca.
Bolt esteve no país no ano passado, mas apenas a passeio. Ele visitou o Cristo Redentor e passeou de helicóptero. O jamaicano se mostrou animado com seu retorno ao Brasil e disse que espera um clima de futebol na disputa em Copacabana.
Além do evento principal, a pista receberá um desafio paralímpico. Alan Fonteles, campeão dos 200m T44 em Londres e recordista mundial, fará um duelo mano a mano com o americano Jerome Singleton, prata nos 100m em Pequim 2008 e considerado um dos atletas mais velozes da atualidade. A prova feminina fica por conta do duelo entre as brasileiras Rosângela Santos, Vanda Gomes, Evelyn Santos e Franciele Graças.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia/2013/03/bolt-tera-estrutura-olimpica-e-20-mil-torcedores-em-desafio-na-orla-do-rio.html
Operários trabalham nos últimos detalhes da construção da pista provisória (Foto: Divulgação)
- A pista é homologada pela IAAF (Federação Internacional de Atlertismo). Ela é a única pista do planeta homolada pela federação para uma praia. Jamais houve nada igual. Ela tem todos os requisitos exigidos para uma pista das Olimpíadas, por exemplo. Então, caso o Bolt bata o recorde, ele será registrado normalmente como o melhor tempo dos 150 metros – disse Bernando Fonseca, um dos organizadores do evento.
O atual detentor da melhor marca é o próprio jamaicano, com 14s35, conquistado também em uma pista provisória em Manchester, em 2009. O percurso, entretanto, por não fazer parte de Olimpíadas e Mundiais, não tem seu menor tempo homologado oficialmente como recorde mundial. A IAAF o reconhece apenas como a “melhor marca” da prova.
Quase 20 toneladas de equipamentos estão sendo utilizadas para montagem da arena (Foto: Divulgação)
Para superar os 14s35 de quatro anos atrás, Bolt terá de enfrentar o americano Wallace Spearmon, vice-campeão do revezamento 4x100m de Londres, o equatoriano Alex Quiñones e um representate brasileiro, que sairá de uma bateria qualificatória no sábado entre Sandro Viana, Bruno Lins, Nilson André e Aílson Feitosa. Mas o maior adversário dos velocistas deverá ser o clima. A previsão do tempo para este domingo até agora é de sol, com algumas nuvens ao longo dia. O vento, entretanto, poderá influenciar o resultado.
- O vento sempre é uma influência para os atletas e, provas de velocidade, sejam em estádio ou em outros locais. Ele pode ser benéfico, se for a favor do sentido da corrida, ou prejudicial, se for contra. Normalmente, se fosse para valer um recorde mundial, a velocidade máxima do vento que poderia ser admitida a favor do atleta é de 2m/s (dois metros por segundo). Acima disto, em provas oficiais, não são homologados recordes. A maresia não é problema para os atletas. A areia também não, pois eles correrão em um piso sintético normal de uma pista de atletismo - explicou Martinho Nobre dos Santos, superintendente técnico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Confira a seguir alguns números curiosos do evento!
O público poderá acompanhar o evento de graça. Arquibancadas estão sendo montadas em uma das laterais da pista. Mas a previsão da organização é que os torcedores ocupem todos os espaços disponíveis em volta da arena.
- Nós tiramos um evento que normalmente é disputada em um lugar fechado e trouxemos para perto da população. A arquibancada comporta cerca de 1.500 pessoas. Mas, com o entorno, a gente acredita que mais de 20 mil pessoas vão acompanhar a disputa – afirmou Bernardo Fonseca.
Bolt esteve no país no ano passado, mas apenas a passeio. Ele visitou o Cristo Redentor e passeou de helicóptero. O jamaicano se mostrou animado com seu retorno ao Brasil e disse que espera um clima de futebol na disputa em Copacabana.
Além do evento principal, a pista receberá um desafio paralímpico. Alan Fonteles, campeão dos 200m T44 em Londres e recordista mundial, fará um duelo mano a mano com o americano Jerome Singleton, prata nos 100m em Pequim 2008 e considerado um dos atletas mais velozes da atualidade. A prova feminina fica por conta do duelo entre as brasileiras Rosângela Santos, Vanda Gomes, Evelyn Santos e Franciele Graças.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia/2013/03/bolt-tera-estrutura-olimpica-e-20-mil-torcedores-em-desafio-na-orla-do-rio.html