Imbatível nos Jogos Pan-Americanos, a seleção brasileira de polo aquático não teme os adversários dentro água, mas os jogadores sentem calafrios quando são perguntados sobre uma bola de 10kg. É com ela que o técnico Ratko Rudic (croata que comanda a seleção desde 2013) e o preparador físico William Morales fazem os treinos pesados que ajudaram, e muito, o time brasileiro a mudar de patamar e se encontrar entre os melhores do mundo. Nesta segunda-feira, às 21h (de Brasília), a partida é contra a Argentina, e vale uma vaga na decisão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. O goleiro Thyê Matos se pergunta:
- Não sei quem inventou essa tal bola de 10kg, mas o Ratko foi ao delírio ao ficar sabendo. A gente passou por uma série de treinos de força puta com essa bola - explicou o goleiro da seleção.
Sempre foi comum os técnicos e preparadores físicos usarem as chamadas bolas de medicina, de até cinco quilos, que servem para fortalecer os atletas. Mas, ano passado, foi implantada na seleção brasileira uma bola com o dobro de peso. Os jogadores não arremessam o aparato, mas precisam fazer exercícios com ela para fortalecer perna e braço. Felipe Perrone, principal jogador do time brasileiro e um dos mais experientes do elenco, diz que os treinos são os mais pesados que já fez:
-Desde o começo do trabalho dele (Ratko), ele definiu muito bem que a preparação física é essencial. É um volume de treino que eu nunca tive na minha vida, é bem puxado. Todo mundo faz força máxima. A gente também faz muita academia, eu mesmo já ganhei massa muscular - explicou Perrone.
Felipe Santos, conhecido como Charuto, é um dos que mais sofrem com os treinos. Segundo ele, a parte mental também ajuda muito na hora de marcar um gol:
- As vezes, antes de arremessar, eu penso: eu não fiquei levantando bolas de 10 kg para chegar aqui e errar o gol né? Não posso fazer isso, tenho que marcar o gol - disse, sorrindo.
ACOMPANHE AQUI A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS JOGOS PAN-AMERICANOS
A seleção brasileira busca um título que não chega desde 1963, quando venceu os Jogos Pan-Americanos disputados em São Paulo. Para isso, montou um verdadeiro esquadrão que foi medalha de bronze na última Liga Mundial, o que fez com que entrasse favorito nos Jogos Pan-Americanos.
- Não sei quem inventou essa tal bola de 10kg, mas o Ratko foi ao delírio ao ficar sabendo. A gente passou por uma série de treinos de força puta com essa bola - explicou o goleiro da seleção.
A preparação física da seleção brasileira de
polo aquático (Foto: Satiro Sodré/SSPRESS)
William Morales, preparador físico da seleção brasileira de polo (Foto: Satiro Sodré/SSPRESS)
Felipe Santos, conhecido como Charuto, é um dos que mais sofrem com os treinos. Segundo ele, a parte mental também ajuda muito na hora de marcar um gol:
- As vezes, antes de arremessar, eu penso: eu não fiquei levantando bolas de 10 kg para chegar aqui e errar o gol né? Não posso fazer isso, tenho que marcar o gol - disse, sorrindo.
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A seleção brasileira busca um título que não chega desde 1963, quando venceu os Jogos Pan-Americanos disputados em São Paulo. Para isso, montou um verdadeiro esquadrão que foi medalha de bronze na última Liga Mundial, o que fez com que entrasse favorito nos Jogos Pan-Americanos.
Atletas do polo aquático em trabalho físico na
academia (Foto: Satiro Sodré/SSPRESS)
FONTE:
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