Bola da vez, Brasil encara potências e argentinas em busca do bicampeonato
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Bola da vez, Brasil encara potências e argentinas em busca do bicampeonato



Handebol


Atual campeã do mundo, seleção vai brigar com França e Alemanha pelo primeiro lugar no Grupo C; Coreia do Sul e Argentina querem surpreender; Congo faz figuração



Por
Direto de Kolding, Dinamarca

  1. hermanas querem o troco
  2. frança quer voltar aos trilhos
  3. Coreia quer retomar posição
  4. congo é "café com leite"
  5. alemanha é convidada

Em busca do bicampeonato mundial, o Brasil não terá vida fácil na primeira fase do Mundial da Dinamarca. No Grupo C da competição, a seleção do técnico Morten Soubak terá pela frente três campeãs do mundo, a França, a Alemanha e a Coreia do Sul. Completam a chave a Argentina,
tradicional rival sul-americano e que promete "engrossar o caldo" contra o Brasil e o Congo Democrático, que deve fazer "figuração" durante o Mundial. A estreia da seleção será diante da Coreia do Sul, neste sábado, em Kolding, sede do Grupo C. Depois o Brasil encara Congo, Alemanha, Argentina e fecha a primeira fase em duelo que pode valer o primeiro lugar do grupo, diante da poderosa França.

O GloboEsporte.com listou abaixo os resultados históricos e pontos fortes de cada um dos rivais do Brasil na primeira fase do Mundial da Dinamarca. Listamos também os destaques individuais dos times que a seleção brasileira vai enfrentar e quem deve brigar pelo o que na primeira fase do torneio dinamarquês.

- Vejo um grupo difícil, porém possível de passar. França, Alemanha e Coreia do Sul. Todos podem ser rivais complicados. E o mais difícil para ganhar será a Coreia, por ter um estilo tão diferente das outras equipes - garante a brasileira Duda, atual melhor jogadora do mundo.

Todos os jogos da seleção brasileira serão transmitidos ao vivo pelo SporTV. O assinante do Canal Campeão também pode acompanhar de onde quiser pelo SporTV Play. O GloboEsporte.com acompanhe em Tempo Real os jogos.


HERMANAS QUEREM O TROCO

O Brasil terá pela frente a rivalidade sul-americana na primeira fase do Mundial de handebol. No dia 10 de dezembro, ao meio-dia, com transmissão do SporTV, o Brasil encara a Argentina e repetirá em solo dinamarquês a decisão dos últimos Jogos Pan-Americanos 2015, em Toronto, no Canadá.
Crescendo taticamente e também fisicamente, a seleção argentina está garantida nos Jogos do Rio 2016 por conta do vice-campeonato do Pan, por isso, chega ao Mundial mais leve. Fazendo jogos cada vez mais complicados com o Brasil, o time hermano não briga por título. O objetivo é avançar para a segunda fase e para isso as argentinas precisarão ao menos de um quarto lugar entre as seis equipes do Grupo C. Vai lutar com Alemanha e Coreia do Sul pela terceira ou quarta vaga. Luciana Mendoza, de 25 anos, é um dos destaques hermanos.

Amanda Andrade Handebol feminino pan Brasil x Argentina (Foto: Estadão Conteúdo)
Argentinas jogaram a final do Pan contra o 
Brasil (Foto: Estadão Conteúdo)


FRANÇA TENTA VOLTAR AOS TRILHOS

As francesas são as grandes rivais do Brasil na primeira fase. Campeãs do mundo em 2003, elas bateram na trave em 2009 e 2011, quando foram vice-campeãs. Em 2013, quando o Brasil foi campeão, a seleção francesa ficou fora do pódio e agora busca na Dinamarca voltar aos trilhos. A base da seleção joga junta há um bom tempo e tem nas experientes Allison Pineau (melhor do mundo em 2009) e Siraba Dembélé alguns de seus principais nomes. A França deve receber grande apoio da torcida local, que sempre viaja dentro da Europa para apoiar sua seleção. A liga nacional do país é forte e as francesas vão brigar pelo primeiro lugar do Grupo C ao lado do Brasil. A seleção ainda não tem vaga garantida no Rio 2016 e precisa do título mundial para não ter que disputar os pré-olímpicos de 2016.

Allison Pineau jogadora de handebol da França (Foto: Getty Images)
Allison Pineau é uma das principais jogadora 
das França (Foto: Getty Images)


COREIA ESPERA RETOMAR  POSIÇÃO

Até o Brasil chocar o mundo e conquistar o Mundial de 2013, na Sérvia, a Coreia do Sul havia sido a única seleção do mundo a se "atrever" a bater de frente com as europeias. Em 1995, a seleção do país venceu a Hungria e ficou com a taça. Ali, tornava-se a primeira nação de fora da Europa com um título mundial feminino. De lá para cá, o jogo coreano não encaixou tanto com a nova ordem do handebol, mas a seleção ainda beliscou um bronze em 2003. Ainda respeitadas, as coreanas entram no Mundial para reafirmar a qualidade do seu jogo. Com o handebol cada vez mais físico, a estatura média baixa das jogadoras coreanas atrapalha o jogo e a velocidade é o ponto forte. O time dificilmente briga pelo primeiro lugar da chave. A estreia será contra o Brasil, no dia 5 de dezembro.
A Coreia vai lutar contra Argentina e Alemanha pela terceira ou quarta vaga nas oitavas de final. Ryu Eun-hee foge do padrão convencional e com 1,80m costuma ser a grande pontuadora da seleção.

Ryu Eun-hee, handebol, Coreia do Sul (Foto: Getty Images)
Ryu Eun-hee tem 1,80m e foge do padrão das 
coreanas baixinhas (Foto: Getty Images)


CONGO É "CAFÉ COM LEITE"

A seleção de Congo Democrático entra apenas para participar do Mundial. Deve sair da competição com cinco derrotas e eliminada na primeira fase. A melhor colocação da seleção na competição foi em 1982, quando foi 12ª colocada no Mundial, ainda como República Democrática do Congo. O país foi 20º no último Mundial, em 2013. Jumelle Okoko, de 30 anos, e Christianne Mwasesa são os principais nomes da equipe. Christianne foi a artilheira de sua seleção em 2013, no Mundial da Sérvia. Ela tem 30 anos. O grande objetivo das congolesas no Mundial é vencer uma partida, como fez em 2013, quando bateu por 23 a 22 a República Dominicana. Contra Montenegro, porém, perdeu de 35 a 9.

Christianne Mwasesa, handebol, Congo Democrático (Foto: Getty Images)
Christianne Mwasesa é a capitã do Congo 
Democrático (Foto: Getty Images)


ALEMANHA É CONVIDADA INDIGESTA

A seleção alemã tem grande tradição no handebol. Depois da Segunda Guerra Mundial e durante a divisão da Alemanha em Oriental e Ocidental, as duas seleções conseguiram resultados expressivos. A Oriental foi campeã do mundo em 1971, 1975 e 1978. A Ocidental foi bronze em 1965. Depois da reunificação, o país ainda foi campeão do mundo em 1993 e bronze em 1997 e 2007. Em 2013, porém, a seleção caiu nas quartas de final para a Dinamarca e para 2015 não conquistou dentro de quadra a vaga para o Mundial. O país só disputa a competição por ter sido convidada pela Federação Internacional de Handebol (IHF), mas isso não quer dizer que o time será apenas coadjuvante no Grupo C. As alemãs podem brigar com Brasil e França pelo primeiro lugar da chave e só uma zebra a tira das oitavas de final ao menos. Anna Loerper, de 31 anos, tem 335 gols pela seleção, e a goleira Clara Woltering, de 32 anos, leva experiência ao time. Susann Müller foi a artilheira do Mundial da Sérvia, em 2013.

Susann Müller, Alemanha, Handebol (Foto: Getty Images)
Susann Müller foi a goleadora do último 
Mundial (Foto: Getty Images)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/handebol/noticia/2015
/12/bola-da-vez-brasil-encara-potencias-e-argentina
s-em-busca-do-bicampeonato.html



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