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A onda de protesto contra a CBV, que tomou conta do noticiário na sexta-feira, continuou na manhã de sábado. Fora do país, atuando no vôlei da Turquia, a bicampeã olímpica Sheilla Castro foi mais uma a expor sua indignação com as irregularidades na gestão da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Nas suas redes sociais, a oposta da seleção brasileira criticou a onda de corrupção que afeta não só a modalidade, mas outros setores do Brasil.
- É lamentável tudo o que vem acontecendo no Brasil. Parece que a corrupção está em todos os lugares. A cada dia, novas denúncias! Mensalão, Petrobras e agora até o voleibol está na lista... Uma pena, porque perdemos nós atletas, perde o esporte que conquistou força internacional e credibilidade. Até onde vai essa impunidade? Coloquei essa foto em preto e branco em sinal de luto, tristeza... - indignou-se.
Sheilla se diz triste com os atos de corrupção
vistos no esporte e no Brasil
(Foto: Reprodução)
esporte do país já haviam se pronunciado sobre o tema. O porta-voz foi Murilo Endres, atacante da seleção de Bernardinho, que também fez coro com seu comandado e criticou o ocorrido.
Outra a se manifestar foi Fabiana Claudino, do SESI e da seleção brasileira. A jogadora escreveu uma extensa declaração sobre as acusações de corrupção contra a a CBV e afirmou que a "justiça será feita".
Fabiana Claudino, do SESI e da seleção, postou
nota de protesto em rede social (Foto:
Reprodução/ Instagram)
- (...) A justiça será feita, as provas estão aí e essa indignação que sentimos não pode nem deve ser ignorada. A imagem que nós atletas construímos no voleibol internacional é de respeito, amor ao esporte, dedicação e trabalho, muito trabalho, para que déssemos alegrias aos que nos cercam, a nós mesmos e ao povo brasileiro. Atleta nenhum joga em favor ou em nome de entidade, mas precisa que a mesma seja um suporte ao desenvolvimento do esporte. (...) A minha esperança é de que a justiça trabalhe para trazer a verdade e o esclarecimento de todos os pontos levantados na investigação. E mais ainda, o real desejo de que a Confederação, depois deste lamentável episódio, seja gerida de forma honesta e correta, para que escândalos como este não façam mais parte do esporte que tanto amo e me dedico. Nosso amor pelo voleibol sempre será maior do que qualquer ato ou forma de corrupção - postou em sua conta no Instagram.
A auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou irregularidades em contratos que juntos têm o valor de R$ 30 milhões em pagamentos feitos entre 2010 e 2013. O primeiro efeito colateral da crise foi a suspensão do pagamento de verbas do Banco do Brasil para a CBV. A parceria dura 23 anos.
FONTE:
http://glo.bo/1GxQAOD