Rodrigo Caio na mira do Atletico de Madrid (Foto: Divulgação
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A janela de transferências para o exterior só abre em julho, mas o São Paulo já tem em mãos uma proposta de € 15 milhões (cerca de R$ 47,6 milhões) do Atlético de Madrid pelo volante Rodrigo Caio. Inicialmente, para liberar o jogador, o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, pede € 20 milhões (R$ 63,4 milhões), valor oferecido pelo Monaco no ano passado antes do atleta sofrer grave lesão no joelho esquerdo. O interesse pelo jogador já havia sido divulgado no início deste mês, mas agora há uma oferta.
Embora deseje chegar ao valor oferecido em 2014 pelos franceses, Aidar sabe que essa negociação poderá ajudar o clube a começar a reequilibrar suas finanças. O São Paulo chegou a dever direitos de imagem no começo do ano e precisou recorrer novamente a empréstimos bancários para quitar as pendências.
– Não há jogador inegociável, desde que o jogador queira sair pela condição oferecida e o São Paulo concorde com a condição financeira. No momento não há sondagens, mas acredito que pode acontecer, porque há jogadores que interessavam no passado e janela acabou fechando. Se surgir uma oportunidade boa para todos, atleta, São Paulo e comprador, não há nada inegociável – disse Aidar, na última terça-feira, antes de a informação da proposta ser confirmada e falando sobre eventuais negociações futuras.
Rodrigo Caio é o atleta mais valorizado do elenco são-paulino. Convocado com frequência para as seleções de base, ele tem boas chances de integrar a equipe que buscará a inédita medalha de ouro nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Apesar de já ter declarada sua preferência por atuar na zaga, ultimamente ele tem sido utilizado por Milton Cruz como volante.
Revelado na base de Cotia, o jogador vivia grande momento no ano passado. Titular absoluto da equipe, sua venda era praticamente certa, tanto que ele havia entrado com toda a documentação para conseguir o passaporte comunitário. No dia 2 de agosto, ele torceu o joelho esquerdo na partida contra o Criciúma, pelo Campeonato Brasileiro, no Morumbi. Ficou sete meses em tratamento até ter condições de retornar. Desde então, batalha pelo seu espaço.
Em caso de uma negociação, o São Paulo tem direito a 90% do valor. Os 10% restantes são de propriedade do atleta, que é empresariado pelo português Jorge Mendes, o mesmo de Cristiano Ronaldo. No Brasil, os representantes são os ex-jogadores Deco e Luizão.
FONTE:
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