Arthur Zanetti e Alan Fonteles subiram juntos ao palco para receber seus prêmios. Fabi, do vôlei feminino, e Ricardinho, do futebol de 5 (para deficientes visuais), também dividiram os holofotes ao representar suas equipes. Um dos objetivos do Prêmio Superar, realizado na noite desta segunda-feira, era eliminar barreiras entre olímpicos e paralímpicos. Se depender dos atletas presentes na festa, a aprovação é unânime.
- Isso é muito legal, porque geralmente separa, mas eles também são grandes vitoriosos e superam muitas dificuldades - disse o ginasta Arthur Zanetti, escolhido melhor atleta olímpico do ano.
A experiente Roseane dos Santos, a Rosinha, dona de duas medalhas de ouro das Paralimpíadas de Sydney, disse que já sonhava há bastante tempo com uma festa única ente atletas olímpicos e paralímpicos. E comemorou, em especial, a oportunidade de entregar um prêmio para Zico.
- Eu sempre sonhei com essa junção. Sempre achei que não deveria existir uma premiação só de paralímpicos. Que se juntasse todo mundo, finalizasse o ano com uma grande festa. Achei que o sonho estava distante, mas hoje aconteceu isso. Para mim foi um orgulho muito grande dar um prêmio para um home deste tamanho: o Zico. Tenho só uma perna, e ela estava sambando toda - brincou.
Ouro nos 200m T11 em Londres, Felipe Gomes espera que o prêmio ajude as pessoas a verem atletas olímpicos e paralímpicos da mesma forma, e lembrou que as rotinas de ambos são parecidas.
- Acho que é uma forma de começar a mostrar para a sociedade que não existe um esporte e outro esporte para deficientes. Existem atletas, que tem que acordar cedo, se alimentar corretamente, treinar muito, levar uma vida disciplinada. Todos nós temos nossas limitações, só que as nossas são mais visíveis - afirmou Felipe.
O campeão olímpico Dante lembrou que, além de bons resultados, muitos atletas paralímpicos também são exemplos pela postura que têm fora do esporte.
- A gente estava comentando sobre o Lucas Prado, que é completamente extrovertido, está sempre brincando. E às vezes você olha para o lado e tem alguém reclamando por besteira. Fico contente que o prêmio seja assim. Acho que o esporte tem que olhar mais para esses atleas. Eles superam tantas barreiras - destacou o jogador de vôlei.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/12/atletas-aprovam-uniao-de-olimpicos-e-paralimpicos-em-premiacao.html
- Isso é muito legal, porque geralmente separa, mas eles também são grandes vitoriosos e superam muitas dificuldades - disse o ginasta Arthur Zanetti, escolhido melhor atleta olímpico do ano.
Arthur Zanetti e Alan Fonteles recebem juntos o Prêmio Superar (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Rosinha entrega prêmio para Zico junto com Lucas
Prado (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Prado (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Ouro nos 200m T11 em Londres, Felipe Gomes espera que o prêmio ajude as pessoas a verem atletas olímpicos e paralímpicos da mesma forma, e lembrou que as rotinas de ambos são parecidas.
- Acho que é uma forma de começar a mostrar para a sociedade que não existe um esporte e outro esporte para deficientes. Existem atletas, que tem que acordar cedo, se alimentar corretamente, treinar muito, levar uma vida disciplinada. Todos nós temos nossas limitações, só que as nossas são mais visíveis - afirmou Felipe.
O campeão olímpico Dante lembrou que, além de bons resultados, muitos atletas paralímpicos também são exemplos pela postura que têm fora do esporte.
- A gente estava comentando sobre o Lucas Prado, que é completamente extrovertido, está sempre brincando. E às vezes você olha para o lado e tem alguém reclamando por besteira. Fico contente que o prêmio seja assim. Acho que o esporte tem que olhar mais para esses atleas. Eles superam tantas barreiras - destacou o jogador de vôlei.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/12/atletas-aprovam-uniao-de-olimpicos-e-paralimpicos-em-premiacao.html