Após enviar esclarecimentos que contestam os métodos utilizados pela empresa alemã Schlaich, Bergermann und Partner (SBP) nos ensaios feitos em 2012 - responsáveis pela interdição do Engenhão, em 26 de março -, a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece) defendeu publicamente os profissionais brasileiros, representados nesta questão pelo projetista Flavio D'Alembert. A presidente da entidade, Suely Bueno, garante que não houve qualquer tipo de erro no projeto do estádio.
- Qual é a nossa preocupação? Temos que defender a nossa engenharia (brasileira), fazemos tudo direito. Chegamos à conclusão de que o laudo alemão deveria ter avançado um pouco mais nos ensaios, eles pararam antes do que deviam. Contratamos a empresa inglesa, que é uma certificadora, para saber qual laudo estava mais correto entre o alemão e o canadense (da empresa Rowan Williams Davies & Irwin Inc, RWDI, que não vê problemas para a segurança do público). A conclusão foi de que o laudo canadense era o mais correto. Com isso, a gente tem uma segurança de que a base de dados usada pelo projetista está correta. Parece que o xis da questão foi o vento, e a gente quis tirar isso a limpo. Um fato (interdição do Engenhão) como esse, que repercutiu no mundo inteiro, é lamentável. A gente quis colaborar com a sociedade, a prefeitura, pois para nós era muito importante mostrar que não houve erro na engenharia de estrutura. A engenharia de estrutura brasileira é respeitadíssima internacionalmente - afirmou a presidente da Abece, Suely Bueno.
Seria possível, então, já disponibilizar o Engenhão para os jogos dos quatro grandes clubes do Rio? Suely preferiu não opinar, mas disse que um estudo minucioso pode eliminar determinados questionamentos a respeito das condições do estádio.
- O que é preciso fazer para se desinterditar o Engenhão? Há muitas coisas, como a fase executiva e o período de uso e manutenção do estádio. Disso a gente não tem conhecimento, não temos nenhum relatório. Quem pode opinar sobre isso é o Consórcio Engenhão e a prefeitura. Se fizerem todas as verificações com as matrizes de vento corretas, imagino que encontrem muito menos problemas.
- Qual é a nossa preocupação? Temos que defender a nossa engenharia (brasileira), fazemos tudo direito. Chegamos à conclusão de que o laudo alemão deveria ter avançado um pouco mais nos ensaios, eles pararam antes do que deviam. Contratamos a empresa inglesa, que é uma certificadora, para saber qual laudo estava mais correto entre o alemão e o canadense (da empresa Rowan Williams Davies & Irwin Inc, RWDI, que não vê problemas para a segurança do público). A conclusão foi de que o laudo canadense era o mais correto. Com isso, a gente tem uma segurança de que a base de dados usada pelo projetista está correta. Parece que o xis da questão foi o vento, e a gente quis tirar isso a limpo. Um fato (interdição do Engenhão) como esse, que repercutiu no mundo inteiro, é lamentável. A gente quis colaborar com a sociedade, a prefeitura, pois para nós era muito importante mostrar que não houve erro na engenharia de estrutura. A engenharia de estrutura brasileira é respeitadíssima internacionalmente - afirmou a presidente da Abece, Suely Bueno.
Engenhão está interditado desde o dia 26 de março (Foto: Fred Huber)
Seria possível, então, já disponibilizar o Engenhão para os jogos dos quatro grandes clubes do Rio? Suely preferiu não opinar, mas disse que um estudo minucioso pode eliminar determinados questionamentos a respeito das condições do estádio.
- O que é preciso fazer para se desinterditar o Engenhão? Há muitas coisas, como a fase executiva e o período de uso e manutenção do estádio. Disso a gente não tem conhecimento, não temos nenhum relatório. Quem pode opinar sobre isso é o Consórcio Engenhão e a prefeitura. Se fizerem todas as verificações com as matrizes de vento corretas, imagino que encontrem muito menos problemas.