Heroica, histórica, espetacular ou avassaladora. Uma virada cheia de adjetivos colocados pelo técnico Argel Fucks. Ainda em euforia por aquilo que havia acontecido minutos antes, o treinador do Figueirense chegou sorridente na sua entrevista coletiva depois do 3 a 1 sobre o Palmeiras, neste domingo, pela 25ª rodada do Brasileirão. Bem humorado, como se tivesse tirado alguns quilos de suas costas, o técnico tratou de analisar a vitória de uma maneira consciente.
Um primeiro tempo ruim e uma segunda etapa “avassaladora”. Argel Fucks reconheceu que o time catarinense havia sido dominado pelo Palmeiras nos primeiros 45 minutos de partida e, merecidamente, sofrido o gol. Não somente as entradas de Marcão, Clayton e Mazola, segundo o comandante, foram fundamentais para a virada que considerou “histórica”, mas principalmente a postura do time depois do gol perdido por Valdívia.
- Logo depois o Palmeiras teve a chance para fazer o 2 a 0 com o Valdívia. No campo eu achei que ele teve desleixo, mas depois vi na TV que ele tentou passar porque o Tiabo Voli foi muito rápido e abafou ele. A partir daí nós fomos para matar o jogo de uma forma impressionante. Fomos avassaladores e foi uma avalanche para cima do Palmeiras. Buscamos os gols e conseguimos essa virada heroica, histórica – disse Argel.
Com os três pontos, o Figueirense chegou aos 32 pontos na tabela de classificação e, pela primeira vez na competição, alcançou a décima colocação. Com uma semana “cheia” para treino, o time catarinense retorna aos trabalhos na terça-feira, com os reservas. Os titulares terão folga até a quarta pela manhã.
Argel Fucks comemora muito vitória
heroica (Foto: Luiz Henrique/
Figueirense FC)
Confira a coletiva completa do treinador
Primeira etapa ruim
- A gente previa que era um jogo para cardíaco. Não fizemos um bom primeiro tempo, temos que reconhecer. O Palmeiras conseguiu nos neutralizar e fez o gol. Produzimos muito pouco, não tivemos bem no meio de campo.
- A gente previa que era um jogo para cardíaco. Não fizemos um bom primeiro tempo, temos que reconhecer. O Palmeiras conseguiu nos neutralizar e fez o gol. Produzimos muito pouco, não tivemos bem no meio de campo.
Esquema “quadrado”
- Eu tenho que ser coerente. Nós fizemos um grande jogo contra o Corinthians e eu resolvi manter o quadrado no meio de campo. Eu poderia ter saído com o esquema de três atacantes, mas depois eu vi que era preciso mudar.
Mudança durante o jogo
- Colocamos o Marcão e depois o Clayton. O treinador precisa conhecer e ter comando do grupo. Eu sempre fui muito coração, mas em campo você tem que controlar os nervos e não pode agir com emoção, tem que agir com o coração. Estávamos mal no jogo, o adversário fechou o jogo e jogava por uma bola, e a encontrou. Além disso, já fui muito vilão e herói ali dentro. Mudei ainda no primeiro tempo porque achei que tinha que mudar e isso é uma coisa que tem que mudar no futebol brasileiro. Se o coletivo não vai bem, você muda para sacrificar o individual e tentar ganhar o jogo.
- Colocamos o Marcão e depois o Clayton. O treinador precisa conhecer e ter comando do grupo. Eu sempre fui muito coração, mas em campo você tem que controlar os nervos e não pode agir com emoção, tem que agir com o coração. Estávamos mal no jogo, o adversário fechou o jogo e jogava por uma bola, e a encontrou. Além disso, já fui muito vilão e herói ali dentro. Mudei ainda no primeiro tempo porque achei que tinha que mudar e isso é uma coisa que tem que mudar no futebol brasileiro. Se o coletivo não vai bem, você muda para sacrificar o individual e tentar ganhar o jogo.
Argel Fucks comenta as opções que deram certo no Figueira (Foto: Getty Imagens)
Lance capital de Valdívia- O Valdívia não finaliza com desleixo. Eu até no campo tinha entendido assim, mas ele não quis desdenhar do jogo. O Tiago fechou o ângulo dele e ele (Valdívia) tirou para o lado. Ele não quis desdenhar do jogo, mas quando você vê na TV, vê que o Volpi abafa rapidamente e o Pedroso fecha muito bem para afastar.
A virada
- Fomos avassaladores, matamos o jogo. Depois dos 30 minutos do segundo tempo, nós fomos com a faca no pescoço para virar esse jogo. E foi espetacular. Nós conseguimos um resultado muito bom e subimos na classificação. Faltam quatro vitórias agora nessa luta contra o rebaixamento.
- Fomos avassaladores, matamos o jogo. Depois dos 30 minutos do segundo tempo, nós fomos com a faca no pescoço para virar esse jogo. E foi espetacular. Nós conseguimos um resultado muito bom e subimos na classificação. Faltam quatro vitórias agora nessa luta contra o rebaixamento.