Depois da desistência de Roger Federer na final do Torneio dos Campeões da ATP, neste domingo, em Londres, Novak Djokovic entrou em quadra para receber o troféu de campeão da competição. Foi o quarto título do sérvio e o terceiro conquistado de forma consecutiva. Após a cerimônia de premiação, que não contou com a presença do suíço, o número 1 do mundo disputou um "set profissional" (de oito games ganhos) com o britânico Andy Murray e levou a melhor por 8 a 5.
- Obviamente não é a forma como queria ganhar esse torneio. Sinto por Roger. Estou no tênis há 10 anos e sei que Roger e Rafa (Nadal) têm sido os maiores competidores e sempre dão o 100% deles. Se Roger pudesse aparecer e jogar, ele jogaria. Sinto por vocês (torcedores). Era uma partida muito esperada entre os números 1 e 2 do mundo e todos estavam ansiosos para ver isso. Não sou o tipo de jogador que comemora vitórias como essa, mas tenho que festejar toda a temporada, e esse troféu é a coroa da temporada - disse Djokovic, ao levantar a taça do Torneio dos Campeões, lembrando também do espanhol que não disputou o evento por causa de uma cirurgia no apêndice.
Federer anunciou a desistência diante do público, logo depois da entrega dos troféus para os finalistas da chave de duplas - o brasileiro Marcelo Melo foi vice-campeão ao lado do croata Ivan Dodig. O suíço revelou ter sentido dores nas costas depois da semifinal de quase três horas contra o compatriota Stan Wawrinka e não se sentiu em condições de encarar Djokovic.
- Infelizmente eu não estou apto a jogar. O ano inteiro tentei chegar preparado para o Torneio dos Campeões e não queria que terminasse assim. Tentei de tudo na noite passada, e hoje também - analgésicos, tratamento, descanso, aquecimento - até o final, mas eu simplesmente não posso competir nesse nível com Novak. Seria muito arriscado, na minha idade, fazer isso agora e espero que vocês entendam. Parabéns, claro, para Djokovic, que fez uma temporada incrível e um torneio fantástico também. Espero que possamos jogar mais grandes partidas, talvez ano que vem - explicou Federer, que tem 33 anos de idade.
Além do set profissional entre Djkovic e Murray, a final do Torneio dos Campeões também foi substituída por uma exibição de duplas entre a parceria formada por Murray e John McEnroe e a equipe composta por Tim Henman e Pat Cash.
Se a final tivesse sido realizada, seria o 37º confronto entre Djokovic e Federer no circuito profissional. O suíço leva vantagem com 19 vitórias, enquanto o sérvio tem 17. Nos cinco encontros que tiveram nesta temporada, Nole (apelido do atual líder do ranking) havia ganhado todas as finais que disputou contra o rival (Masters 1.000 de Indian Wells e Wimbledon), e o ex-número 1 do mundo, todas as semifinais (ATP 500 de Dubai, Masters 1.000 de Monte Carlo e Masters 1.000 de Xangai).
Djokovic encerra a temporada invicto em quadra coberta há 31 partidas. E neste ano o sérvio conquistou sete títulos: Masters 1.000 de Indian Wells, Masters 1.000 de Miami, Masters 1.000 de Roma, Wimbledon, ATP 500 de Pequim, Masters 1.000 de Paris e o Torneio dos Campeões
FONTE:
http://glo.bo/1y8rovi
- Obviamente não é a forma como queria ganhar esse torneio. Sinto por Roger. Estou no tênis há 10 anos e sei que Roger e Rafa (Nadal) têm sido os maiores competidores e sempre dão o 100% deles. Se Roger pudesse aparecer e jogar, ele jogaria. Sinto por vocês (torcedores). Era uma partida muito esperada entre os números 1 e 2 do mundo e todos estavam ansiosos para ver isso. Não sou o tipo de jogador que comemora vitórias como essa, mas tenho que festejar toda a temporada, e esse troféu é a coroa da temporada - disse Djokovic, ao levantar a taça do Torneio dos Campeões, lembrando também do espanhol que não disputou o evento por causa de uma cirurgia no apêndice.
Djokovic conquistou o título deste ano do
Torneio dos Campeões com desistência
de Federer (Foto: Reuters)
Federer anunciou a desistência diante do público, logo depois da entrega dos troféus para os finalistas da chave de duplas - o brasileiro Marcelo Melo foi vice-campeão ao lado do croata Ivan Dodig. O suíço revelou ter sentido dores nas costas depois da semifinal de quase três horas contra o compatriota Stan Wawrinka e não se sentiu em condições de encarar Djokovic.
- Infelizmente eu não estou apto a jogar. O ano inteiro tentei chegar preparado para o Torneio dos Campeões e não queria que terminasse assim. Tentei de tudo na noite passada, e hoje também - analgésicos, tratamento, descanso, aquecimento - até o final, mas eu simplesmente não posso competir nesse nível com Novak. Seria muito arriscado, na minha idade, fazer isso agora e espero que vocês entendam. Parabéns, claro, para Djokovic, que fez uma temporada incrível e um torneio fantástico também. Espero que possamos jogar mais grandes partidas, talvez ano que vem - explicou Federer, que tem 33 anos de idade.
No lugar da final do Torneio dos Campeões,
Murray e Djokovic jogaram set profissional
(Foto: Reuters)
Se a final tivesse sido realizada, seria o 37º confronto entre Djokovic e Federer no circuito profissional. O suíço leva vantagem com 19 vitórias, enquanto o sérvio tem 17. Nos cinco encontros que tiveram nesta temporada, Nole (apelido do atual líder do ranking) havia ganhado todas as finais que disputou contra o rival (Masters 1.000 de Indian Wells e Wimbledon), e o ex-número 1 do mundo, todas as semifinais (ATP 500 de Dubai, Masters 1.000 de Monte Carlo e Masters 1.000 de Xangai).
Djokovic encerra a temporada invicto em quadra coberta há 31 partidas. E neste ano o sérvio conquistou sete títulos: Masters 1.000 de Indian Wells, Masters 1.000 de Miami, Masters 1.000 de Roma, Wimbledon, ATP 500 de Pequim, Masters 1.000 de Paris e o Torneio dos Campeões
FONTE:
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