- DESAFIO MELHORES DO MUNDO À VISTA
Jennifer Kessy e a filha Aïla; a pequena simpática como a mãe (Foto: Reprodução / Instagram)
- Nunca pensei em parar em definitivo, mas sabia que queria começar uma família e dar um tempo. Joguei por tantos anos consecutivos que precisava de uma pausa. Decidi voltar para o ciclo olímpico do Rio 2016 meses após o nascimento da Aïla. Vi que a vaga para segunda dupla dos EUA ainda estava em aberto e, como ainda tinha aquela chama em mim, voltei. Está sendo bem difícil mental e fisicamente, mas estou trabalhando duro demais para ficar em forma, jogar bem, ser uma boa mãe e uma esposa ao mesmo tempo. Estou aprendendo a balancear tudo isso - relatou a jogadora de 37 anos, nascida em Obispo, na Califórnia.
Desafio Melhores do Mundo: confira regras, horários, premiação e tabela
Jennifer Kessy e Emily Day posam para foto
durante treino (Foto: Reprodução / Instagram)
- Foi fácil abrir a parceria com a April porque eu queria parar para iniciar minha família. Conversamos sobre suas opções de parceria abertamente, e eu concordei completamente com a escolha dela de jogar com a Walsh. Vai ser bem engraçado e interessante enfrentá-las em 2015 - relatou.
Jennifer Kessy com a pequena filha e o marido (Foto: Reprodução / Instagram)
- Minha expectativa é muito alta. Sempre que Estados Unidos e Brasil jogam um contra o outro é algo especial. Eu joguei contra brasileiros várias vezes, e a atmosfera que criam na arena é incrível. Eu amo essa rivalidade, está profundamente enraizada no nosso esporte e é importante para o vôlei de praia. Temos fãs apaixonados nos EUA, mas os brasileiros ganham nesse quesito. Em qualquer lugar do mundo que vou jogar há brasileiros torcendo para suas duplas, sempre cantando, sempre com a bandeira. É impressionante essa paixão.
Outra que ganhou os elogios de Jen foi sua parceira, Emily Day. Aos 27 anos, a californiana de Torrance tem apenas um mês de dupla com Kessy. Mas a veterana parece visualizar um futuro vencedor com sua companheira dentro de quadra. O objetivo maior, é claro, são os Jogos de 2016, que Jennifer encara como a última edição de sua carreira.
- As coisas estão indo muito bem com esse novo time. Emily é talentosa demais e nem está perto de chegar ao seu potencial máximo. Eu e ela nos complementamos bem demais na quadra, e estou muito animada para ver o que faremos nos próximos anos. Não voltaria a jogar se não achasse que posso ganhar uma medalha nos Jogos. A rota é longa e difícil, mas nunca estive mais motivada - concluiu.
Jennifer Kessy e Emily Day correm para manter
a forma (Foto: Reprodução / Instagram)
Além da medalha de prata em Londres 2012 e do título mundial em 2009, Jen Kessy, que começou no Circuito Americano em 2000, tem nove medalhas de ouro em grandes eventos internacionais e 18 títulos nacionais.
DESAFIO MELHORES DO MUNDO À VISTA
O time americano conta com a tricampeã olímpica Kerri Walsh e sua parceira April Ross, atual vice-campeã olímpica. Lauren Fendrick/Brooke Sweat e Jennifer Fopma/Summer Ross completam o time. Campeão olímpico em Pequim 2008, Phil Dalhausser forma parceria com Sean Rosenthal. As outras duplas americanas do masculino são Jake Gib/Casey Patterson, Theo Brunner/Nick Lucena e John Hyden/Tri Bourne.
Rosenthal e Dalhausser estarão no evento em
Copacabana (Foto: FIVB)
Nos dois primeiros dias da competição, cada dupla enfrenta as adversárias do país rival, totalizando 32 partidas. As parcerias mais bem classificadas de cada país em cada gênero fazem as finais do domingo. As segundas duplas mais bem classificadas de cada país disputam o bronze no sábado. As partidas da primeira fase valem um ponto, as disputas do bronze, três pontos, e as finais, cinco. O país que somar mais pontos será o campeão (saiba mais detalhes do evento, como regulamento, tabela, horários e premiação).