D'Alessandro e Fernandão trabalhram juntos no Inter (Foto: Tomás
Hammes/GLOBOESPORTE.COM)
- Acho que seria uma ideia legal se o governo fizesse uma homenagem com um nome de uma rua. Por parte do time, acho que talvez pudéssemos guardar a camisa 9. Ele é o camisa 9, não tem como, foi com ela que levantou o Mundial e deu tantas vitórias ao nosso Inter. Então seria muito legal se essa camisa pudesse ser guardada. Mas isso não depende de nós, depende da decisão da diretoria - disse o argentino, em entrevista à Rádio Gaúcha.
A direção do Inter já decidiu que não usará a camisa 9 no próximo jogo do time no Brasileirão, contra o Corinthians, no dia 17 de julho, em São Paulo. Em nota no site oficial, o clube afirma que fará uma série de homenagens para o "eterno capitão" ao longo do ano e que vai estudar as propostas sugeridas pela torcida para implementá-las após a Copa do Mundo, quando reassumir o controle do Beira-Rio, temporariamente cedido à Fifa.
Herdeiro da braçadeira de Fernandão e também da condição de maior ídolo da torcida, D'Ale diz que levou para dentro do campo o que aprendeu com o capitão do Mundial enquanto ele foi executivo e técnico do clube, entre 2011 e 2012. Muitos jogadores do atual elenco também tiveram esse contato. Por isso, ele prevê dificuldades para o grupo ao voltar ao Centro de Treinamento do Parque Gigante para a retomada dos trabalhos, no próximo dia 13.
- Não tem como não lembrar dele no momento de usar a braçadeira, de colocar no braço. Acho que a gente vai sentir quando chegar no CT, porque vivemos um momento com ele dentro do clube. O grupo vai ter que ser forte. Empregados, diretoria e pessoas que têm um carinho muito grande por ele têm que ser fortes para levar o clube aos lugares onde ele merece. E o Fernandão, não tenho dúvida, gostaria que o clube continuasse brigando por títulos e talvez no fim do ano levantasse uma taça para ele.
Helicóptero ficou completamente destruído (Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros de Goiás)
O acidente
Fernando Lúcio da Costa voltava de sua casa em Aruanã, cidade no interior para a capital, localizada a 315 km de distância. Além de Fernandão, estavam no helicóptero e não sobreviveram mais quatro amigos: Edmilson de Souza Leme (vereador de Palmeiras de Goiás), Antônio de Pádua, Lindomar Mendes Vieira (funcionário da fazenda) e o piloto, identificado como Milton Ananias.
Fernando Lúcio da Costa voltava de sua casa em Aruanã, cidade no interior para a capital, localizada a 315 km de distância. Além de Fernandão, estavam no helicóptero e não sobreviveram mais quatro amigos: Edmilson de Souza Leme (vereador de Palmeiras de Goiás), Antônio de Pádua, Lindomar Mendes Vieira (funcionário da fazenda) e o piloto, identificado como Milton Ananias.