O veto do Comitê de Gestão à contratação do técnico Oswaldo de Oliveira ainda provoca consequências políticas no Santos. Nesta quinta-feira, o presidente Modesto Roma Júnior decidiu dispensar dois integrantes do órgão: José Renato Quaresma e Lourenço Lopes.
Modesto Roma Júnior decide pela dispensa de membros do Comitê (Foto: João Paulo Castro)
Na última semana, Modesto Roma acertou salários com Oswaldo de Oliveira, que havia sido demitido do Palmeiras três dias antes da mencionada reunião do veto no Peixe. Inclusive, o presidente enviou o superintendente Dagoberto Santos ao Rio de Janeiro para selar a contratação.
Comandante do Santos entre janeiro e setembro de 2014, Oswaldo de Oliveira ainda tem cerca de R$ 2 milhões, em valores de pagamentos atrasados. Na nova contratação que acabou vetada, a ideia era abater a dívida gradualmente.
No entanto, após o veto a Oswaldo de Oliveira na reunião com o Comitê de Gestão, o presidente santista acabou anunciando a permanência de Marcelo Fernandes à frente do time, com surpreendente discurso de prestígio ao treinador campeão paulista, desgastado pela série de maus resultados - o time não vence uma partida há um mês.
Assim, o veto à contratação de Oswaldo de Oliveira acabou representando mais um capítulo na relação conflituosa entre a presidência e o Comitê. Desde a campanha eleitoral, no ano passado, Modesto Roma manifesta que não é um entusiasta do modelo administrativo adotado pela última gestão.
Em má fase na temporada, o Santos atualmente figura dentro da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O time ocupa a 17ª colocação da Série A, com apenas 7 pontos somados após sete rodadas. No sábado, às 16h30, a equipe dirigida por Marcelo Fernandes volta a campo para enfrentar o Corinthians, na Vila Belmiro.
*Colaborou sob supervisão de Bruno Freitas
FONTE:
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