Antes das 22h (horário de Brasília) de quinta-feira, a seleção masculina de basquete já estava em quadra no aquecimento para enfrentar os Estados Unidos pela última rodada da fase de classificação dos Jogos Pan-Americanos. Após a vitória que garantiu o Brasil como primeiro do grupo, os jogadores ainda falaram com a imprensa e só por volta da 0h30 começavam a deixar o ginásio de competição em Toronto. Menos de 14h depois, o time volta a jogar, dessa vez pela semifinal. O rival será a República Dominicana, que disputou o jogo de abertura da rodada de quinta-feira, pela manhã, e terá mais de 24h de descanso antes do duelo.
O GloboEsporte acompanha a semifinal do Brasil em Tempo Real, às 14h30!
Já Canadá e Estados Unidos, países que fazem a outra semifinal, jogam só às 19h e terão um tempo maior de recuperação se comparado ao da seleção de Rubén Magnano. O treinador da equipe verde-amarela criticou a organização dos Jogos e o formato de disputa. Além disso, o jogo que encerra o quarto dia de disputas do basquete masculino, às 22h, será entre Argentina e Porto Rico - seleções eliminadas e que disputam apenas o quinto e o sexto lugar.
- Mais que um jogo, que a transmissão de TV, mais que a gente, há uma matéria-prima que temos que cuidar e respeitar. São os jogadores. Um jogo desse nível não pode ter menos de 12 horas de recuperação. Estamos batendo duro nos atletas. Depois perguntam por que os atletas não vem. Acho que a organização tem que analisar muito bem esse tipo de coisa. No mínimo, 24 horas (de descanso). Os outros esportes têm, eu não sei por que o basquete não - reclamou.
A rotina dos atletas não acaba logo após a partida. Eles têm uma reunião com a comissão técnica para avaliar o desempenho na última partida e conversar sobre o jogo e o adversário seguinte. Em seguida, fazem uma refeição e dormem. No dia seguinte, como o jogo é no horário do almoço, o café da manhã vira a refeição principal.
- Menos de 18 horas para recuperar é cansativo, mas vamos colocar a adrenalina acima de tudo, vamos colocar o coração e fazer nosso máximo. Não vamos nem almoçar. Toma aquele café reforçado, traz umas frutas para o ginásio e tenta estar preparado. Temos um departamento médico competente para isso - afirmou Vitor Benite, cestinha do Brasil na vitória sobre os EUA, com 34 pontos.
Confira o quadro de medalhas do Pan de Toronto
Apesar do desgaste, Magnano faz questão de elogiar o trabalho de sua comissão técnica e, ele e seus jogadores sabem que não terão caminho tranquilo contra os dominicanos nesta sexta.
- Vamos por uma medalha agora, ainda não sabemos a cor. O trabalho feito pela comissão técnica é muito importante, maravilhoso. Chegamos muito bem preparados para esse Pan, tática e fisicamente. Mas temos que ficar de olhos abertos. Eles (dominicanos) jogam muito soltos, livres e são muito perigosos - analisou o treinador.
- A gente tem que estar com o pé no chão, sabemos que eles têm um jogo muito aguerrido e muito físico. Eles jogaram de manhã, então vão estar mais inteiros, descansados. Vai ser um jogo muito difícil - finalizou Benite.
FONTE:
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Pan de Toronto basquete Brasil x Estados Unidos
Vitor Benite (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)
Ruben Magnano basquete pan-americano 2015 (Foto: Gaspar Nobrega/inovafoto)
A rotina dos atletas não acaba logo após a partida. Eles têm uma reunião com a comissão técnica para avaliar o desempenho na última partida e conversar sobre o jogo e o adversário seguinte. Em seguida, fazem uma refeição e dormem. No dia seguinte, como o jogo é no horário do almoço, o café da manhã vira a refeição principal.
- Menos de 18 horas para recuperar é cansativo, mas vamos colocar a adrenalina acima de tudo, vamos colocar o coração e fazer nosso máximo. Não vamos nem almoçar. Toma aquele café reforçado, traz umas frutas para o ginásio e tenta estar preparado. Temos um departamento médico competente para isso - afirmou Vitor Benite, cestinha do Brasil na vitória sobre os EUA, com 34 pontos.
Confira o quadro de medalhas do Pan de Toronto
Apesar do desgaste, Magnano faz questão de elogiar o trabalho de sua comissão técnica e, ele e seus jogadores sabem que não terão caminho tranquilo contra os dominicanos nesta sexta.
- Vamos por uma medalha agora, ainda não sabemos a cor. O trabalho feito pela comissão técnica é muito importante, maravilhoso. Chegamos muito bem preparados para esse Pan, tática e fisicamente. Mas temos que ficar de olhos abertos. Eles (dominicanos) jogam muito soltos, livres e são muito perigosos - analisou o treinador.
- A gente tem que estar com o pé no chão, sabemos que eles têm um jogo muito aguerrido e muito físico. Eles jogaram de manhã, então vão estar mais inteiros, descansados. Vai ser um jogo muito difícil - finalizou Benite.
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