Dos três alvos de críticas no jogo contra o Friburguense, há dez dias, apenas Andrezinho estava em campo diante do Guarani, na última quarta-feira, quando o Botafogo passou às oitavas de final da Copa do Brasil. Sem brilhar novamente, o meia teve seu esforço reconhecido por parte dos torcedores, que trocaram as vaias por incentivo após atitude nobre - e incomum - do time: ao ser anunciada a substituição, ele recebeu aplausos no campo dos jogadores alvinegros.
Junto ao atacante Herrera, que chegou a se irritar com um princípio de manifestação negativa, o zagueiro Antônio Carlos foi quem puxou o público para seu lado e pediu apoio. O motivo é que o camisa 10 tem se mostrado chateado por não estar conseguindo desempenhar seu melhor futebol nestes três meses, muito por conta do desgaste causado pela exigência maior na nova casa, algo já ressaltado pelo técnico Oswaldo de Oliveira e pelos preparadores físicos. Além de ser querido e um dos líderes do elenco, com sua experiência e opiniões abalizadas.
- Andrezinho não vem jogando da mesma forma como no Inter. Lá, entrava por 15 ou 20 minutos. É uma readaptação e ele não vai conseguir manter o ritmo sempre. Mas está se esforçando, participando muito. É melhor do que se esconder. Temos de dar força, isso vai passar. Quando sair o gol dele vai ser diferente. Puxei as palmas porque é um cara que eu sei que quer. Não merece vaia. Fica abatido com isso e precisa de apoio para nos ajudar no jogo de sábado. Quem sabe ele não é decisivo e acaba com essa situação? - projeta Antônio Carlos.
Apesar da postura e das palavras, o camisa 3 não quer o rótulo de bombeiro na relação com alguns torcedores que insistem em reclamar mais do que apoiar no Engenhão.
- Não vou ser eu que vai mudar o comportamento de ninguém. Já tem tempo que é assim. O pior é que isso motiva o adversário, que fica mais forte quando vê a vaia direciona ou até para o time todo durante a partida. Mas temos que dar a resposta em campo, só falar não adianta. Nada melhor do que essa semifinal, contra o Bangu, para darmos mais um passo e apagar isso - acredita.
Puxão de orelha argentino
Maquiado sob rasgados elogios, Herrera, um dos xodós da galera, deu um puxão de orelha nos alvinegros.
- Tomara que a torcida compareça no sábado. Queremos jogar com eles ao nosso lado, apoiando o tempo todo. Na final, é fácil lotar estádio. Nossa torcida é boa, é forte, nos momentos mais difíceis ela precisa nos apoiar. Nós precisamos deles - reforçou o argentino, autor de 11 gols na temporada.
Suspenso contra o Guarani, o lateral Lucas assistiu à classificação de longe e volta à equipe para pegar o Bangu, pela semifinal da Taça Rio. Ele e Felipe Menezes têm sido perseguidos recentemente, mas o camisa 2 prega cabeça no lugar para superar a adversidade.
- Nunca vou achar justo vaiar um jogador. Nós dependemos do torcedor o tempo todo, foram só uns seis que criticaram muito. E isso já vem de tempos passados, a gente não pode se deixar abater por isso. Vi muitos aplaudindo o time e gritando o nome do Anfrezinho Temos que nos acostumar com isso, é bola pra frente e levantar a cabeça - ensinou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/apos-aplausos-do-time-andrezinho-quer-muito-ganhar-e-fica-abatido.html
Ensopado de suor, Andrezinho deixa o campo abatido antes de ouvir as palmas (Foto: Celso Pupo / AE)
- Andrezinho não vem jogando da mesma forma como no Inter. Lá, entrava por 15 ou 20 minutos. É uma readaptação e ele não vai conseguir manter o ritmo sempre. Mas está se esforçando, participando muito. É melhor do que se esconder. Temos de dar força, isso vai passar. Quando sair o gol dele vai ser diferente. Puxei as palmas porque é um cara que eu sei que quer. Não merece vaia. Fica abatido com isso e precisa de apoio para nos ajudar no jogo de sábado. Quem sabe ele não é decisivo e acaba com essa situação? - projeta Antônio Carlos.
Apesar da postura e das palavras, o camisa 3 não quer o rótulo de bombeiro na relação com alguns torcedores que insistem em reclamar mais do que apoiar no Engenhão.
Meia ainda busca o melhor ritmo de jogo no ano
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo.)
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo.)
Puxão de orelha argentino
Maquiado sob rasgados elogios, Herrera, um dos xodós da galera, deu um puxão de orelha nos alvinegros.
- Tomara que a torcida compareça no sábado. Queremos jogar com eles ao nosso lado, apoiando o tempo todo. Na final, é fácil lotar estádio. Nossa torcida é boa, é forte, nos momentos mais difíceis ela precisa nos apoiar. Nós precisamos deles - reforçou o argentino, autor de 11 gols na temporada.
Suspenso contra o Guarani, o lateral Lucas assistiu à classificação de longe e volta à equipe para pegar o Bangu, pela semifinal da Taça Rio. Ele e Felipe Menezes têm sido perseguidos recentemente, mas o camisa 2 prega cabeça no lugar para superar a adversidade.
- Nunca vou achar justo vaiar um jogador. Nós dependemos do torcedor o tempo todo, foram só uns seis que criticaram muito. E isso já vem de tempos passados, a gente não pode se deixar abater por isso. Vi muitos aplaudindo o time e gritando o nome do Anfrezinho Temos que nos acostumar com isso, é bola pra frente e levantar a cabeça - ensinou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/apos-aplausos-do-time-andrezinho-quer-muito-ganhar-e-fica-abatido.html