Alexandre Pato pode voltar para o futebol europeu (Foto: Rubens Chiri / Site oficial SPFC)
O Corinthians espera receber propostas por Alexandre Pato nas próximas semanas. Essa é a esperança da diretoria alvinegra após a confirmação do acordo que fará o atacante retirar uma ação judicial que cobrava o pagamento de direitos de imagem que estavam em atraso.
O presidente Roberto de Andrade diz em entrevistas e também a amigos próximos que "reza todos os dias" para clubes europeus se interessarem pelo atacante. O agente dele, Gilmar Veloz, está liberado para buscar ofertas e tentar negociar o jogador.
O Corinthians diz ter também o aval do São Paulo, clube ao qual Pato está emprestado até dezembro. A Roberto, chegou apenas a informação de que uma equipe alemã pode enviar proposta oficial para contar com o jogador, adquirido em 2013 por cerca de R$ 40 milhões.
O clube recebeu sondagens recentes de outros centros, inclusive da Itália. Nenhuma, porém, chegou a se concretizar. A esperança na diretoria é de que o negócio seja resolvido logo. O panorama corintiano para o final do ano é mais pessimista.
A ação
Na semana passada, o juiz André Eduardo Dorster Araujo, da 61ª Vara do Trabalho de São Paulo, negou o pedido de tutela antecipada para o jogador. Isso motivou a iniciativa de Pato e seu advogado em buscar um acordo bom para todas as partes.
Pato cobrava o pagamento de direitos de imagem que estavam em atraso – cerca de R$ 4 milhões por parte do Corinthians, mais R$ 300 mil do São Paulo, clube ao qual foi emprestado ano passado. A intenção também era rescindir o contrato válido até dezembro de 2016 com o Timão, o que também o desvincularia do Tricolor.
Os dois clubes pagaram o que deviam, mas uma audiência estava marcada para o dia 3 de setembro. O acordo elimina a necessidade de esperar mais dois meses para saber o resultado do processo. Pato se mostrou tranquilo após receber os valores atrasados, e a diretoria alvinegra prometeu honrar os futuros compromissos da melhor maneira possível.
João Chiminazzo, advogado de Pato, mantinha a ação porque afirmou que o Timão agira de má fé, pois tinha pago os débitos dois dias depois da apresentação da ação à Justiça. Ele considerou que o clube tinha o dinheiro, mas só pagou depois do processo.
FONTE:
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