Após 11 meses de tratamento nos EUA, Lais
Souza desembarca no Brasil nesta sábado
(Foto: Divulgação COB)
A decisão do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) de manter Lais Souza nos Estados Unidos nos últimos 11 meses, sob os cuidados do Miami Project Cure Paralysis, da Universidade de Miami, foi permitir que a ex-atleta tivesse acesso ao que existe de melhor em termos de tratamento para lesões na medula.
O tratamento foi encerrado no dia 4 de dezembro, após a realização da terceira e última intervenção cirúrgica para a implantação de células-tronco. Mesmo período em que se encerraria o prazo de permanência temporária de Lais nos Estados Unidos, programado para o dia 24 de dezembro. No entanto, se houver a necessidade do retorno da ex-atleta aos Estados Unidos para a revisão de seu quadro clínico, o Comitê Olímpico Brasileiro prestará todo o apoio necessário para a viagem e o tratamento.
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No período em que a brasileiro se tratou nos Estados Unidos, ela recebeu a ajuda de pessoas físicas e de empresas privadas, além de uma campanha criada em seu nome, cujas doações financeiras são administradas por seus familiares. Entre os itens doados, Lais recebeu uma cadeira elétrica, uma cama elétrica, uma cadeira de banho especial e um carro adaptado nos Estados Unidos.
Após desembarcar no Rio de Janeiro neste sábado, Lais atenderá a imprensa na segunda-feira, dia 15, às 15 horas, em entrevista coletiva no miniauditório da Universidade Estácio, na Barra da Tijuca. No domingo, dia 14, o COB divulgará as instruções para o credenciamento de imprensa na coletiva. Na terça-feira, a ex-atleta participará da cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no Theatro Municipal, sem atendimento aos jornalistas.
Entenda o caso
O acidente que deixou Lais tetraplégica aconteceu no dia 27 de janeiro, na pista de esqui de Salt Lake City, nos Estados Unidos. A atleta se chocou com uma árvore, sofreu trauma severo na terceira vértebra e precisou ser submetida a uma cirurgia para fazer o realinhamento da coluna. O quadro era grave e com risco de morte. Laís ficou cinco meses internada em hospitais nos Estados Unidos e, após receber alta, continua no país fazendo treinamentos de reabilitação.
Como ginasta, Lais representou o Brasil em competições como os Jogos Pan-americanos (2003 e 2007), e Olimpíadas (2004 e 2008). Ela se preparava para os Jogos de Inverno, na Rússia, onde disputaria a modalidade de esqui aéreo, quando sofreu o acidente
FONTE:
http://glo.bo/1Gvex9l