Martino ao lado de Biglia: técnico volta a encontrar o Paraguai (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Argentina e Paraguai já se enfrentaram na estreia da Copa América. Um jogo de dois tempos bem diferentes. No primeiro tempo, domínio total dos hermanos e 2 a 0 no placar. Na segunda etapa, as mudanças táticas de Ramón Díaz levaram o Paraguai ao empate. Martino, aliás, trabalhou com grande parte dos jogadores e membros da comissão técnica entre 2007 e 2011.
- Não queria pegar o Paraguai. São muitas coisas em comum, muitos sentimentos, várias coisas juntas. Foi um processo longo, duas Copas Américas, um Mundial, uma relação antiga com vários jogadores. Muitos deles foram treinados por mim. Os ajudei a crescer como jogadores e eles me ajudaram a crescer como treinador. Tiveram uma grande influência em tudo o que acontece na minha carreira depois da passagem pelo Paraguai - lembrou Tata na entrevista coletiva desta segunda-feira, já no Estádio Ester Roa, em Concepción.
O treinador não teve como fugi dos questionamentos sobre o primeiro jogo entre as duas equipes, justamente na estreia do Grupo B. E foi direto: a Argentina não vai poder perder tantas chances de matar o jogo na semifinal.
Não queria pegar o Paraguai. São muitas coisas em comum, muitos sentimentos, várias coisas juntas.
Tata Martino
Argentina e Paraguai se enfrentam nesta terça-feira, às 20h30 (de Brasília), no Estádio Ester Roa, em Concepción, pela semifinal da Copa América 2015.
Confira mais trechos da entrevista:
Sandro Meira Ricci
Nunca falei individualmente sobre árbitro algum. Mesmo depois do jogo contra a Colômbia, que vi lances como um rival que poderia ter sido expulso três vezes e não foi. Quando falei de arbitragem, foquei mais nas simulações. Em linha geral mesmo. Não me dirigi a um árbitro específico. Não tenho nada a falar do Ricci. O que aconteceu em Chile x Uruguai é problema da Conmebol e de quem escala os árbitros. Já falei que acho vergonhoso o que fizeram com o Cavani. Não tenho mais nada a dizer.
Quatro técnicos argentinos na semifinal
É uma questão de números. Éramos seis, tínhamos mais chances (risos). É difícil dirigir a Argentina em todos os pontos de vista. É mais do que armar uma boa equipe e tratar de ganhar. Os quatro técnicos argentinos estão em situações diferentes. Há gente com processo largo, incluindo Mundial, outros começando. Claro que para o futebol argentino é algo muito bom. Tenho orgulho de fazer parte disso.
Messi, desabafo por poucos gols
O vejo muito bem. Está claro que temos um problema de finalização das jogadas. Tivemos isso no segundo tempo contra o Paraguai, menos contra o Uruguai, muito contra Jamaica e Colômbia. É o nosso déficit hoje. Mascherano disse outro dia achar que é mais casualidade do que qualquer outra coisa. Quando você vê os jogadores que temos, a quantidade de gols que fizeram na temporada, as últimas partidas, os gols perdidos... É provável que seja casualidade mesmo. Sempre há a expectativa de reverter isso no próximo jogo.
FONTE:
http://glo.bo/1Hupjmf?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar