Na ótica do momento, há um intruso nas semifinais da Liga dos Campeões. É o Juventus, campeão em 1984/85 e 1995/96 e de volta ao rol dos quatro melhores times do continente após 12 anos de ausência. A vaga veio com bastante sofrimento: empate por 0 a 0 com o Monaco, no Estádio Louis II, depois de ter vencido o jogo de ida por 1 a 0, há uma semana, em Turim.
A Velha Senhora também é responsável por recolocar a Itália no mapa dos gigantes da Europa. Após más campanhas que tiraram do país o direito de ter quatro representantes por ano na Champions, ela garante uma pontuação extra no ranking de coeficientes. O Inter de Milão de José Mourinho, campeão em 2009/10, havia sido o último italiano a figurar entre os semifinalistas. O Juve não estava lá desde 2002/03, quando acabou derrotado pelo Milan em castigados pênaltis na decisão.
Jogadores do Juventus festejam a classificação
sobre o Monaco (Foto: Reuters)
Na França, o time treinado por Massimiliano Allegri passou por sustos que talvez não esperava. Buffon esteve longe de ser o melhor em campo - inclusive quase entregou o ouro numa saída errada -, mas tampouco o Juventus se viu próximo de marcar o gol fora de casa que praticamente definiria o confronto. Jogou recuado, defendendo-se até em certos momentos desorganizadamente. Só melhorou na metade final do segundo tempo, quando o Monaco cansou.
Também houve polêmica. Na ida, em Turim, os franceses reclamaram do pênalti de Ricardo Carvalho em Morata, alegando que o espanhol havia forçado a queda. Pois o árbitro escocês William Collum não enxergou penalidade num lance em que Kondogbia passou pelo meio de Vidal e Chiellini e caiu na grande área após ser encostado.
Buffon sai mal do gol, mas Juve se safa
(Foto: Reuters)
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