Mari Paraíba ainda se adapta aos jogos na areia
(Foto: Divulgação)
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- A estreia foi como eu e todos os que fazem parte da comissão técnica planejávamos. Tudo é muito novo e a primeira competição sempre gera muita ansiedade e nervosismo. Comecei tudo do zero novamente, mas fui me soltando e melhorando o desempenho com o decorrer dos jogos. Minha meta é evoluir e crescer como jogadora de vôlei de praia, melhorar os fundamentos e, pensando lá na frente, chegar ao nível das melhores. Isso requer tempo e vou me dedicar. É preciso ter paciência para que meu crescimento venha. Ainda tenho que melhorar muita coisa, me acostumar à nova realidade - avalia a musa.
Após pouco mais de cinco meses de treinamentos para se habituar à areia, Mari estreou em uma exibição de quartetos em Manaus, em junho. Ao lado de Natasha Valente, Bruno e Fábio Luiz, a bela venceu o time argentino por 2 sets a 1. A primeira partida em uma competição oficial aconteceu em Sobral, no Ceará. Novamente acompanhada por Natasha, a musa chegou até as quartas de final da última etapa do Circuito Sul-Americano. A participação da jogadora terminou com duas vitórias e duas derrotas. A dupla foi eliminada pelas argentinas Gallay e Klug, por 2 sets a 0.
Na estreia em uma competição oficial, a musa chegou às quartas de final (Foto: Luiz Queiroz/CBV)
- Fiz um trabalho todo voltado para meu joelho e não precisei operar. Talvez o fato de a areia ter muito menos impacto que a quadra tenha feito com que essas dores sumissem. Por outro lado, a areia realmente exige muito mais do físico. Na verdade, até hoje meu corpo está se adaptando. Estou começando a jogar agora e normalmente são dois jogos por dia. O desgaste é imenso, mas meus treinadores estão fazendo um trabalho muito bom na parte física e, aos poucos, meu corpo está suportando os desgastes - conta Mari.
A beldade quer conquistar espaço no vôlei de
praia nacional (Foto: Isabella Pina)
praia nacional (Foto: Isabella Pina)
- Minha incursão foi rápida. Aproveitei o momento que tive, mas é um mundo muito diferente do meu. O que mais me encantou foi conhecer pessoas como Jô Soares e Silvio Santos, entre tantos outros artistas que sempre tive vontade de conhecer. Não fiquei deslumbrada com nada e curti esse o momento que surgiu na minha vida - diz a bela jogadora.
Ao retomar os treinos, a beldade de 1,80m garante que está disposta a conquistar seu espaço nas areias. Enquanto não define os próximos passos de sua carreira no vôlei de praia, Mari Paraíba lembra com carinho de sua trajetória nas quadras e ressalta a importância que o esporte teve em sua formação pessoal. A bela também é rápida ao apontar o que mais sente falta daquele tempo:
- O que sinto mais falta é daquela barulheira toda nos treinos, um monte de mulheres juntas. Na areia não existe essa agitação, é tudo mais silencioso. Minha carreira na quadra foi ótima. Tudo o que sou hoje, a pessoa que me tornei, os aprendizados, o amadurecimento: devo tudo a esses anos que passei na quadra e fora de casa. O esporte faz você amadurecer muito rápido, você tem que ficar longe de casa, da família, e enfrentar tudo sozinha não é fácil. Por mais que os pais procurem estar sempre presentes, não é a mesma coisa de quando moramos com eles, ao nosso lado a todo momento. Tive oportunidades muito boas, de jogar ao lado de grandes jogadoras, técnicos, aprender um pouco com cada uma delas e deles. Isso levarei por toda a minha vida - reflete Mari
Durante os treinos no Rio, a bela exibe a ótima forma física (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/agora-musa-da-areia-mari-paraiba-quer-conquistar-espaco-muito-treino.html