“O Procurador Rodrigo Janot levou 559 dias e quatro delações para decidir investigar Aécio Neves na Lava jato. O senador foi citado pela primeira vez em 21 de outubro de 2014. Naquele dia, Alberto Youssef ligou o tucano a estranhezas em Furnas”.De Bernardo Mello Franco, na Fel-lha.A lerdeza do Dr Janot é supeitíssima.
Por exemplo, ele deixou o Eduardo Cunha intocado, até que o impeachment se materializou na Câmara.
O que fez com que o Nassif considerasse o Janot a cabeça do Golpe.
O tronco, os membros e o cavanhaque estão em Curitiba.
Agora, enquanto leva o Aecím para a porta da cadeia, vaza para a
Fel-lha a informação atenuante, o toma lá, dá cá: “Janot prepara ação contra a Dilma”, por tentar melar a Lava Jato.
Quá, quá, quá!
A Dilma tentou melar a Lava Jato!
Só na cabeça do Janot e desse notável exemplar da corrupção da Petrobras no Governo FHC, o Delcídio!
(Não deixe de ver que o ministro Teori mandou o FHC Brasil para o Moro, aquele do não vem ao caso. Não virá…)
(Note-se que o Aecím vai em cana, não por causa do Moro – não viria ao caso – nem do Delcídio: ele é o líder da deslavada – sem trocadilho – corrupção em Furnas, já que era o patrono do Dimas Toledo, esse que vai cuspir os feijões.)
(Como se sabe, o primeiro da lista de Furnas é o José Cerra, então, candidato a Presidente. O segundo, o Geraldinho Merendão.)
O iminente encarceramento do Aecím, da Mamãe e da Irmãzinha deixa o Golpe nu.
Como se ainda fosse possível despi-lo.
Aecím perdeu a eleição com 48% dos votos.
No dia seguinte embarcou no Golpe desvairado.
Pediu anulação da eleição, recontagem dos votos, suspeita sobre a urna eletrônica, tudo na hipócrita companhia desse notável exemplar tucano de São Paulo, Carlos Sampaio, outro “listado”.
Como diz o Mino: são canalhas, hipócritas, ou hipócritas canalhas?
Aecím deu a partida para o Golpe.
Na segunda feira seguinte à derrota ele estava com tropa nas ruas.
A tropa da Globo!
Não fez como Sarkozy na França e o Scioli na Argentina, que perderam por margens ainda menores que a dele e, no dia da eleição, reconheceram a derrota e jamais organizaram um Golpe.
Diz-se que, nesta terça-feira, 03/05, Aecím vai se encontrar com o traíra do Temer para apresentar o “programa mínimo” do PSDB, o que inclui o inevitável parlamentarismo – os tucanos preferem governar sem voto!
Quer dizer, o candidato da Oposição de dois anos atrás, o vice-presidente da República eleito, dois anos atrás.
Os dois, perseguidos pela Polícia.
Encontram-se para “organizar” o Governo do Golpe.
Para dar o Ministério da Defesa, o programa do submarino nuclear, ao Raul Jungmann!
Quá, quá, quá!
Um arruaceiro, que, com o Gabeira e o
Pauzinho do Dantas, promovia tumultos no corredor da Câmara como se fosse inferninho de cais do porto.
Jungmann, amigo navegante?
Aquele que aparecia toda noite no jornal nacional, porque namorava funcionária da Globo em Brasília...
Lembra dele, da CPI dos Grampos?
Aquela CPI do delegado Itagiba, do núcleo duro do Cerra no Ministério da Saúde, na compra das ambulâncias?
Foi a CPI que montaram para defender o Daniel Dantas e ferrar o Protógenes Queiroz.
Jungmann era o Neymar dessa memorável CPI.
No Ministério da Defesa pode vir a entregar ao Banco Opportunity a concessão para vender – ou afundar – os submarinos nucleares!
É esse o Governo de que o Aecím e o Meirelles vão participar: do Itagiba, Cerra, Jungman.
E eles acham que o povo não está percebendo…
Paulo Henrique Amorim