Adriano entrou em campo, mas pouco fez para mudar o placar de derrota do Furacão (Foto: EFE)
A atuação de Adriano nos 11 minutos que ficou em campo - três minutos a mais que na estreia contra o Strongest - se restringiu a uma tentativa de finalização. Dois minutos após entrar, em um cruzamento do volante Paulinho Dias, o camisa 30 cabeceou, mas a bola passou por cima do gol adversário.
Antes de entrar, o Imperador já mostrava insatisfação. Durante todo o segundo tempo, em todas as vezes que era focalizado, estava de cara fechada. O técnico Miguél Ángel Portugal chamou o jogador cinco minutos depois que o Pratto fez o segundo gol da equipe argentina e deixou a situação ainda mais complicada. O Imperador balançava os braços deixando claro que gostaria de ter entrado antes.
A situação foi reconhecida pelo zagueiro Manoel no fina da partida. Além de reconhecer que o time jogou mal, ele disse da grande expectativa de Adriano em jogar. Diplomático, ele admitiu que gostaria de ver o companheiro mais tempo em campo, mas deixou a decisão para o técnico Miguél Ángel Portugal.
- É difícil falar. A gente queria que ele entrasse mais, mas temos que respeitar o professor. Durante o treinamento, ele fica sempre falando que está com vontade de jogar. Fazer gol. Mas o professor é quem manda e quem a gente deve respeitar, disse para o canal Fox Sports.
Adriano não escondeu a insatisfação quando
foi chamado para entrar no final da partida
(Foto: Fernando Freire)
Técnico diz que recuperação precisa ser aos poucos
O técnico Miguel Ángel Portugal costuma falar que a recuperação do atacante Adriano precisa ser ‘pouco a pouco’.
- Eu penso que, com o Adriano, temos que ter calma e tranquilidade para que ele possa fazer coisas boas para a gente. Ele tinha jogado alguns minutos na estreia. Hoje, jogou mais alguns minutos. Está com muita alegria para fazer bem as coisas e vai ajudar – afirmou o técnico Miguel Ángel Portugal em entrevista coletiva após a partida.
Antes de entrar em campo, Adriano assumiu dois papéis: de um ídolo e de torcedor. Durante a partida, vários torcedores do time argentino faziam registros do atacante. Alguns chegavam a chamá-lo para que o Imperador olhasse para eles. Outros, porém, xingavam o jogador. Um por exemplo, chamou ele de gordo.
O Imperador também assumiu o papel de torcedor antes de ser chamado pelo treinador para entrar em campo. Na maior parte do jogo, ele observava atentamente a partida. Quando o Furacão chegava ao ataque, gritava e torcia – sem sucesso.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2014/02/adriano-e-tratado-como-idolo-mas-sai-bravo-depois-jogar-poucos-minutos.html