Adenízia fala em falta de respeito do Sesi-SP e pede Osasco alegre e unido

A ferida já estava aberta desde a derrota para o rival na final do Campeonato Sul-Americano, no início de fevereiro. A dor aumentou na última sexta-feira. Essa é sensação da central Adenízia após o Osasco ver sua invencibilidade na Superliga feminina 2013/14 acabar diante do Sesi-SP, em uma derrota de virada por 3 sets a 1 na abertura da série semifinal (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). A jogadora ressaltou os méritos do time paulistano, mas não gostou da postura de algumas adversárias nas comemorações dos pontos.

- A dor está maior. Aumenta cada vez que vemos dentro de quadra às vezes falta de respeito, comemorações que poderiam ter virado as costas e não viraram. Sentimos isso, mas é coisa de jogo. Eu tenho minha vibração, eu giro, chamo a torcida. Sou assim, mas nunca faltei com respeito. O que aconteceu no Sul-Americano e nesta semifinal está guardado. Se Deus quiser, vamos conseguir reverter - disse a central.

Adenízia não gostou da atitude de

algumas jogadoras do Sesi-SP

(Foto: Luiz Pires / Foto Jump

/ Divulgação)

Adenízia é uma das jogadoras mais identificadas com o Osasco. A mineira se juntou ao time aos 13 anos e já tem 14 temporadas à frente da equipe. Por isso, ela costuma agitar a torcida no ginásio José Liberatti a cada ponto que marca. A central não quis falar quais jogadoras do Sesi comemoraram pontos encarando o Osasco, uma atitude considerada desrespeitosa no vôlei.

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Veja como foi o duelo entre Osasco e Sesi

Após a conquista do Sul-Americano, o Sesi provocou o rival estadual com uma mensagem em uma rede social. A frase “roemos tudo” fazia uma alusão ao slogan do Osasco: “Osso duro de roer”. O Sesi foi o único time a vencer o Osasco nesta temporada, apesar de o atual vice-campeão da Superliga ainda levar vantagem no confronto direto (4 a 3). Na última sexta, para Adenízia, o Osasco se deixou abater no segundo set e não jogou com a vibração habitual.

- Precisamos ter alegria e jogar unido. Osasco é isso, é jogar com garra. Os poucos momentos em que tivemos isso, nosso jogo bateu com o delas. No segundo set nós baixamos a guarda. Elas foram começando a ter uma agressividade dentro do jogo. Nós paramos de vibrar. Isso não pode, porque do lado de lá tem grandes jogadoras, e as mais novas estão dando show de bola. Não podemos vacilar em nenhum minuto - disse a central.

Adenízia quer Osaco alegre e unido

contra o rival Sesi-SP

(Foto: João Pires/

FotoJump/Divulgação)

Adenízia confia em uma virada do Osasco na série para que o time chegue à 13ª final seguida na Superliga. Para isso, ela pede concentração ao time até o duelo do próximo dia 19, às 10h, no ginásio do Sesi Vila Leopoldina, em São Paulo - a partida terá transmissão ao vivo da TV Globo.

- Daqui para frente não pode perder mais. É cabeça focada. Sabíamos que seria difícil. Nossa equipe tem de focar, concentrar e saber que todo mundo quer estar nessa final. Nosso time é forte, jogando sereno, bonito e alegre. Se não for assim, não vai conseguir ganhar.

Em caso de vitória do Osasco no próximo sábado, a vaga na final será decidida em um terceiro jogo, no dia 22 de abril, novamente no José Liberatti. Quem passar encara o Rio de Janeiro na decisão, dia 27. O time carioca eliminou o Campinas, sábado, e fará sua 10ª decisão seguida de Superliga.

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