O terreno do estádio, em Itaquera, está passando por terraplenagem (MarcosRibolli/ GLOBOESPORTE.COM)
Timão e Odebrecht negociam nos últimos meses para fixar um preço pela arena, que seria a sede da abertura da Copa do Mundo de 2014. A empresa entregou um orçamento de mais de R$ 1 bilhão, rejeitado imediatamente pela cúpula alvinegra. O presidente corintiano, Andrés Sanches, e Rosenberg queriam que os gastos não ultrapassassem os R$ 700 milhões.
- Uma coisa é ter estimativa do custo da obra. Outra é introduzir a estimativa do que vai ser a variação de custo no prazo de três anos. Não escapa muito de R$ 750 a R$ 850 milhões. Tenho de prever reajuste de mão de obra, de cimento... O Corinthians não faz loucura e não assume dividas que não pode honrar - explicou o diretor de marketing.
Enquanto isso, o Corinthians espera por uma definição dos vereadores paulistanos sobre a aprovação dos incentivos fiscais na casa dos R$ 420 milhões. A primeira votação seria realizada nesta terça-feira, mas foi adiada para quarta depois que o presidente da comissão de justiça Adilson Amadeu (PTB) pediu vistas do projeto, mesma atitude de Aurélio Miguel (PR) na semana passada.
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- Dependemos apenas dessa vontade da Câmara de prestigiar São Paulo com a abertura da Copa. É uma questão política, ligada à vontade da cidade de São Paulo. Tenho confiança que a lógica vai prevalecer, independentemente de ser para o Corinthians ou terem vereadores do São Paulo. O bem estar vai ser atendido - ressaltou Rosemberg.- Câmara adia mais uma vez votação pela isenção fiscal ao estádio do Corinthians
O Corinthians tem até o dia 12 de julho para entregar à Fifa as garantidas financeiras de que a obra seja concluída para a Copa do Mundo. São pouco mais de duas semanas para que o clube assine o contrato com a construtora. Segundo o dirigente, não há motivo para desespero.
- Temos um projeto aprovado pelo padrão Fifa. Nós estamos ultimando os detalhes de custo para fechar um contrato com a Odebrecht. Uma vez aprovado o projeto de lei, todos os prazos serão cumpridos. E no dia 27 de julho, quando a Fifa divulgar a tabela, lá vai estar escrito que o estádio da abertura é o do Corinthians. Não tem impasse. O que estamos fazendo é usando o prazo para minimizar custos. Não é nada de estrutural. Estamos tranqüilos.
Caso o clube sofra uma derrota na Câmara, Rosenberg promete que o Timão não abandonará a obra. O clube retomaria o projeto de apenas 45 mil lugares, o mesmo elaborado antes de ser indicado como palco do Mundial, capacidade que inviabilizaria o jogo de abertura.
- O Corinthians continua com seu projeto. O estádio vai ser construído - finalizou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2011/06/espera-de-ajuda-da-camara-timao-crava-preco-do-estadio-r-850-mi.html