Atual bicampeã olímpica e dona de dez títulos do Grand Prix, a seleção brasileira conseguiu superar a falta de entrosamento para alcançar a façanha de vencer nesta quinta-feira duas partidas separadas por cerca de 8.000km. Primeiro na Itália, em duelo pela terceira fase do Grand Prix, com Paulo Coco como técnico, a vítima foi a Rússia em sets diretos. E, cerca de três horas depois, na estreia da atual bicampeã olímpica nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Exhibition Centre.
Diante de um rival empolgado, o time treinado por José Roberto Guimarães começou muito mal, mas depois cresceu em quadra e contou com destacada atuação das campeãs olímpicas Adenízia, Jaqueline e Fernanda Garay, para derrotar Porto Rico, de virada, em um jogo duro decidido no tie-break: 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 28/26, 25/17, 25/23 e 15/10, e liderança do Grupo B do vôlei feminino no Pan.
- Eu tinha falado que o jogo seria complicado pelo momento atual de Porto Rico e do nosso time. Em geral, o resultado foi bem, porque ganhamos. Mas cometemos um grande número de erros, principalmente no saque. O entrosamento ainda precisa ser melhor, mas isso vai acontecer ao longo da competição - comentou o técnico José Roberto Guimarães.
A maior pontuadora do Brasil, com 20 pontos, foi a central Adenízia, que costuma ser reserva de Fabiana, que pediu dispensa nesta temporada, e Thaísa, que operou recentemente os dois joelhos. Jaque, com 16 pontos, e Fê Garay (14) vieram a seguir. Por Porto Rico, a ponteira Enright, com 21 pontos, foi a principal pontuadora da partida. O próximo compromisso brasileiro no Pan de Toronto é contra o Peru, no sábado, às 12h30 (de Brasília).
Diante de um rival empolgado, o time treinado por José Roberto Guimarães começou muito mal, mas depois cresceu em quadra e contou com destacada atuação das campeãs olímpicas Adenízia, Jaqueline e Fernanda Garay, para derrotar Porto Rico, de virada, em um jogo duro decidido no tie-break: 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 28/26, 25/17, 25/23 e 15/10, e liderança do Grupo B do vôlei feminino no Pan.
- Eu tinha falado que o jogo seria complicado pelo momento atual de Porto Rico e do nosso time. Em geral, o resultado foi bem, porque ganhamos. Mas cometemos um grande número de erros, principalmente no saque. O entrosamento ainda precisa ser melhor, mas isso vai acontecer ao longo da competição - comentou o técnico José Roberto Guimarães.
Adenízia, Jaqueline e Fernanda Garay mostraram
força em time com pouco entrosamento
(Foto: William Lucas/ Inovafoto)
O jogo
Zé colocou em quadra uma formação com Macris, Fernanda Garay, Jaqueline, Bárbara, Adenízia e Joycinha, além da líbero Camila Brait. A partida começou com as duas equipes demorando um pouco para embalar. Erros incomuns eram vistos dos dois lados da quadra e, assim, o equilíbrio em quadra era a tônica do início do jogo. Aos poucos, as meninas brasileiras começaram a melhorar o saque e o passe, mas a levantadora Macris não conseguia imprimir um ritmo veloz, dificultando a vida do ataque. Mais conectado, Porto Rico fazia um digno feijão com arroz e ia somando ponto atrás de ponto. O Brasil reagiu e encostou no placar. Porém, na hora decisiva da primeira parcial, as caribenhas fizeram dois pontos seguidos e precisaram de apenas um set point para vencer por 25/23.
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Embaladas, as atletas de Porto Rico continuaram na mesma toada e não permitiram uma reação imediata da seleção brasileira. A trinca formada por saque, passe e ataque apresentava uma irregularidade rara para os padrões das bicampeãs olímpicas, que mesmo com o time desfalcado costuma jogar em um nível superior. Era hora de respirar e tentar jogar com mais tranquilidade para minimizar os erros e virar bolar com mais segurança. Foi o que aconteceu, principalmente pela boa atuação da jovem oposta Rosamaria. As brasileiras enfim tinham o domínio das ações e, depois de três empates seguidos 24/24, 25/25 e 26/26, Cruz atacou para fora e as meninas da seleção comemoram bastante o triunfo por 28/26 que empatou o jogo.
Jaqueline tenta se recuperar de frustrações em
Pan (Foto: William Lucas/ Inovafoto)
O terceiro set viu o melhor do vôlei brasileiro. Nem parecia aquela equipe um tanto perdida na primeira parcial. Jaque, Fê Garay e Adenízia viravam bola atrás de bola e enfim deixavam clara a superioridade técnica desse trio que conquistou junto o ouro olímpico em Londres 2012. As aguerridas portorriquenhas não conseguiam mais quebrar o passe da seleção. A vitória que viraria a partida era uma questão de tempo. E ela veio em 25/17, após 26 minutos no set mais rápido do embate.
No quarto set, a inspirada Adenízia continuou fazendo muito bem o seu trabalho no meio de rede. Jaqueline, além de passar com extrema qualidade, também cravava bola na quadra portorriquenha. Mas a ponteira Enright seguia também dominando todos os ataques da seleção caribenha. O resultado foi uma equilibrada parcial final, que acabou sendo vencida por Porto Rico por 26/24, o que levou o jogo para o tie-break.
A atuação do Brasil no tie-break foi muito boa e corrigiu vacilos cometidos ao longo do jogo. Com propriedade e bem no saque, a seleção abriu 4/0 e deslanchou. Rosamaria, Jaque, Fê Garay e Adenízia fizeram a diferença e veio um triunfo por 15/10. Caminhada iniciada com vitória para a dividida seleção brasileira no Pan de Toronto.
Fê Garay e Jaqueline: experiência e talento na
seleção do Pan (Foto: William Lucas/ Inovafoto)
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